quarta-feira, 31 de março de 2021

1, 2, 3...uma história de cada vez

 Olá, amiguinhos!

Esta é a história de hoje: "Para onde foram os ovos da Paulina?"

🐣FELIZ PÁSCOA!!!🐔


Desafio: poderão fazer um desenho relativo a esta história e, com a ajuda dos pais, enviá-lo para biblioteca@fundacaoalord.pt

Mais tarde, quando voltarem a visitar a nossa Biblioteca, poderão ver os vossos trabalhos numa exposição dedicada a esta atividade, e entretanto vamos publicando aqui os desenhos que nos forem chegando.

Participem!

                                                                                                                                                                                                                             «Que destino têm os ovos que pomos diariamente?» interrogam-se as galinhas no galinheiro. A galinha Paulina está decidida a investigar. Se calhar vai descobrir algo totalmente inesperado...
Autor: GARILLI, Alessia - "Para onde foram os ovos da Paulina?", Lisboa, Livros Horizonte, 2003

Este livro está disponível na Biblioteca para empréstimo.

quarta-feira, 24 de março de 2021

1, 2, 3...uma história de cada vez

  Olá, amiguinhos!

A história de hoje é: "A história da árvore Elvira"

Desafio: poderão fazer um desenho relativo a esta história e, com a ajuda dos pais, enviá-lo para biblioteca@fundacaoalord.pt

Mais tarde, quando voltarem a visitar a nossa Biblioteca, poderão ver os vossos trabalhos numa exposição dedicada a esta atividade, e entretanto vamos publicando aqui os desenhos que nos forem chegando.

Participem!  

"Psst, psst! Páre e venha conversar comigo!" diz a Elvira ao Zacarias. Com o passar do tempo tornam-se amigos inseparáveis.   Ela sabe tudo o que se passa na floresta e todos os segredos da natureza
Sabias que podes ir brincar com ela?




Autor: DIAS, Sofia Patrício - "A história da árvore Elvira", Rio de Mouro, Everest, 2010

Este livro está disponível na Biblioteca para empréstimo.

domingo, 21 de março de 2021

Dia Mundial da Poesia | 21 de março

 

Poemas para crianças

Este ano, dedicamos a celebração desta efeméride às crianças. 

A poesia apela à experimentação e exploração das palavras e dos sons e as crianças costumam adorá-la.

Registamos alguns poemas e deixamos as nossas sugestões de livros de poesia.


TUDO AO CONTRÁRIO


O menino do contra

queria tudo ao contrário;

deitava os fatos na cama

e dormia no armário.


Das cascas dos ovos

fazia uma omelete;

para tomar banho

usava a retrete.


 Andava, corria

de pernas para o ar;

se estava contente

punha-se a chorar.


Molhava-se ao sol,

secava-se na chuva;

e em cada pé

usava uma luva.


Escrevia no lápis

com um lápis;

achava salgado

o sabor do mel.


No dia dos anos

teve dois presentes:

um pente com velas

e um bolo com dentes. 

Luísa Ducla Soares, Poemas da Mentira e da Verdade

O Som das Palavras de Luísa Ducla Soares, Daniel Completo e João Vaz de Carvalho - Uma viagem pelos 50 anos de vida do músico e compositor Daniel Completo.


História do Capuchinho Vermelho

Esta é a história da Menina do Capuchinho Vermelho, virada do avesso, para meninos travessos e bem-humorados. Indicada para crianças entre os 6 e os 10 anos.


«Como estou farto de fazer de bobo!» 

      Disse, cheio de fome, o senhor lobo.
      «Há quatro dias que não trinco osso,
      A avozinha vai ser o meu almoço.»
      Quando a avozinha lhe abriu a porta
      Com o susto tremeu e, meia morta, 
      Fitou aqueles dentes a brilhar.

      «Ai, que o malvado me quer devorar!»
      A pobre senhora tinha razão
      Porque ele a comeu com sofreguidão.
      A avozinha era pequena e dura,
      O almoço não foi uma fartura.

      «Ai, estou com uma fome aterradora,
      Pronto para comer outra senhora.»
      Foi procurar petiscos na cozinha
      Mas nada para roer o bicho tinha.
      «Vou-me sentar no colchão de folhelho
      À espera do Capuchinho Vermelho.»
      Disse o lobo enquanto se vestia
      Com as roupas que por ali havia.
      Saia de seda, botas de verniz,
      Chapéu de veludo foi o que quis.
      Escovou o pelo, as garras pintou,
      Bem disfarçado assim se sentou.
      Um pouco depois, em passo apressado,
      A moça chegou, toda de encarnado.
      ***
      «Ó minha avozinha, quero saber,
      As tuas orelhas estão a crescer?»
      «Sim, minha neta, para melhor te ouvir.»
      «Que grandes olhos tens, querida avó»,
      Disse a menina cheia de dó.
      «São para melhor te ver», disse o lobo
      E pôs-se a pensar: «Não sou nenhum bobo,
      Esta bela menina vou papar,
      Que bom petisco para o meu jantar.
      Vai saber-me que nem um pão de ló,
      Não é velha nem dura como a avó.»
      «Mas avozinha», disse a menina,
      Tens um casaco de pele tão fina.»
      «Não», disse o lobo, «Deves perguntar
      por que são meus dentes de espantar.
      Bem, digas tu o que disseres
      Como-te sem prato nem talheres.»
      A menina sorriu. Da camisola 
      Sacou de imediato uma pistola
      E com uma certeira pontaria
      Pum, pum, pum, aquele lobo morria. 
      ***
      Passaram os dias, passou um mês,
      Vi a menina no bosque outra vez,
      Mas sem o capuz, sem capa encarnada, 
      Toda diferente, toda mudada.
      Sorrindo me explicou: «Daquele bobo
      Fiz este casaco de pele de lobo».
       
      
    Roald Dahl, A menina do Capuchinho Vermelho. in Histórias em Verso para meninos perversos



Livro recomendado para o 5º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada.










Neste livro, o escritor britânico recria, com o seu humor irreverente, seis histórias clássicas que toda a gente conhece: Capuchinho Vermelho, A Gata Borralheira, João e o Pé de Feijão, Branca de Neve e os Sete Anões, Caracóis de Ouro e os Três Ursos e Os Três Porquinhos.




A Charada da Bicharada
Alice Vieira



Lida pela própria Alice Vieira. O texto é de Alice Vieira e a ilustração de Madalena Matoso. Versão multimédia publicada pelo Jornal Público.

Alice Vieira leva-te a conhecer um mundo mágico, em que cada página encerra um enigma e esconde um habitante do reino da bicharada. Depois de leres cada um dos textos, descobre os animais que se escondem nas imagens.

Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o 1º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada.


Bichos Diversos em Versos
 António Manuel Couto Viana


A TARTARUGA

A Tartaruga

é toda uma ruga

da idade que tem:

mais de cem.

Não gosta de briga:

se alguém a ameaça,

não liga,


oculta na carapaça.

Anda depressa no mar

e, na terra, devagar.

E a tartaruga

em fuga

foge tão lentamente


 que até o caracol

lhe passa à frente.




Sophia de Mello Breyner Andresen compilou num livro poemas em língua portuguesa para a infância e a adolescência, com o objetivo de fazer uma primeira introdução da poesia aos mais pequenos e despertar a sua atenção e curiosidade para esta forma literária.


O PASTOR

Pastor, pastorinho,

onde vais sozinho?

 

Vou àquela serra

buscar uma ovelha.

 

Porque vais sozinho

pastor, pastorinho?

 

Não tenho ninguém

que me queira bem.

 

Não tens um amigo?

Deixa-me ir contigo.

EUGÉNIO DE ANDRADE


TREM de FERRO

Café com pão

Café com pão

Café com pão

Virge Maria que foi isto maquinista?

 Agora sim

Café com pão

Agora sim


Voa, fumaça

Corre, cerca

Ai seu foguista

Bota fogo

Na fornalha

Que eu preciso

Muita força

Muita força

Muita força

 Oô...

Foge, bicho

Foge, povo

Passa ponte

Passa poste

Passa pasto

Passa boi

Passa boiada

Passa galho

De ingazeira

Debruçada

No riacho

Que vontade

De cantar!

 Oô...

Quando me prendero

No canaviá

Cada pé de cana

Era um oficiá

 Oô...

Menina bonita

Do vestido verde

Me dá tua boca

Pra matá minha sede

Oô...

Vou mimbora vou mimbora

Não gosto daqui

Nasci no Sertão

Sou de Ouricuri

Oô...

Vou depressa

Vou correndo

Vou na toda

Que só levo

Pouca gente

Pouca gente

Pouca gente...

Manuel Bandeira




Publicado em livro e em disco a partir do recital Poemas para Bocas Pequenas, da autoria de Margarida Mestre e António-Pedro, esta obra mostra toda a força da poesia. Destinado a crianças entre os três e os cinco anos, o jogo de sons e sentidos apresentado no livro-disco desperta o pensamento, a imaginação, a voz, o corpo, o espanto e o riso dos mais pequenos.

“Palavra a palavra, / pé ante pé, / abrimos caminho para ver como é", escreve e canta Margarida. 



quarta-feira, 17 de março de 2021

1, 2, 3...uma história de cada vez

 Olá, amiguinhos!

Na próxima sexta-feira, dia 19 de março, é o Dia do Pai, por isso a nossa história de hoje é dedicada a todos os PAIS 👨

💓 Feliz Dia do Pai!🎉

"Com o papá"


Desafio: poderão fazer um desenho relativo a esta história e, com a ajuda dos pais, enviá-lo para biblioteca@fundacaoalord.pt

Mais tarde, quando voltarem a visitar a nossa Biblioteca, poderão ver os vossos trabalhos numa exposição dedicada a esta atividade, e entretanto vamos publicando aqui os desenhos que nos forem chegando.

Participem!  

Com o dia de amanhã irei sonhar, no meu travesseiro, porque o papá é tão especial e entre todos é sempre o PRIMEIRO.                                                                Com o papá, todos os momentos são muito especiais!
Autor: BROWN, James - "Com o papá", Porto, Porto Editora, 2017

Este livro está disponível na Biblioteca para empréstimo. 

sexta-feira, 12 de março de 2021

1, 2, 3...uma história de cada vez

 Olá, amiguinhos!

É com muito prazer que publicamos os desenhos que alguns de vocês nos enviaram, em resposta à nossa proposta de ilustração dos contos que temos vindo a apresentar. A melhor recompensa para o nosso trabalho é saber que vos proporcionamos o prazer de ouvir e ler histórias.

Agradecemos a vossa colaboração.

Parabéns pelos trabalhos!

Rita Felgueiras - S. Miguel, Açores

Anita Santos - Paredes 

Santiago Pereira - Paredes

Anita Santos - Paredes 

Santiago Pereira - Paredes

Semanalmente, continuaremos a trazer-vos mais contos para momentos divertidos, mas também de sonho, de reflexão…e de criação de muitos desenhos!

Beijinhos

 


quinta-feira, 11 de março de 2021

Serviço de empréstimo domiciliário

 COVID 19

Coronavírus


Livros em Take – Away

Este projeto é a resposta da Biblioteca da Fundação A LORD às pessoas que querem ler em tempo de confinamento.

Para aceder a este serviço basta seguir os passos indicados em baixo, com a garantia de que, em todas as fases do processo, são observadas as regras de segurança.

1. Escolher os livros

Aceda ao catálogo no site http://falord.ddns.net/Opac/Pages/Help/Start.aspx ou através do blogue da Biblioteca http://bibliotecadafundacaoalord.blogspot.com/ e pesquise os documentos. Se tiver dificuldades na pesquisa, solicite ajuda através dos telefones 22 444 91 40 / 932 131 952 ou do e-mail biblioteca@fundacaoalord.pt de segunda a sexta das 10h às 12.30h e das 13.30h às 18h.

Se não está inscrito, solicite a inscrição quando efetuar o seu pedido, indicando

Nome e apelido

Número do Cartão de Cidadão

Telefone de contacto

Morada completa


2. Enviar o pedido

Os pedidos de empréstimo podem ser realizados através dos números de telefone 22 444 91 40 / 932 131 952 ou do e-mail biblioteca@fundacaoalord.pt, de segunda a sexta das 10h às 12.30h e das 13.30h às 18h, mencionando obrigatoriamente:

Nome e número de cartão de cidadão

Autor(es) e título(s) do(s) livro(s)

3. Agendar a entrega

A equipa da Biblioteca contacta o leitor para agendar a entrega presencial, a realizar na Fundação A LORD (Rua da Cooperativa, 27 4580-809 Lordelo Paredes) no seguinte horário: segunda a sexta das 9h às 12.30h e das 13.30h às 18h.


Faça já o seu pedido!

Boas leituras!

quarta-feira, 10 de março de 2021

1, 2, 3...uma história de cada vez

 Olá, amiguinhos!

Esta é a história de hoje: "Tita, a zebra que não queria ter riscas"

Desafio: poderão fazer um desenho relativo a esta história e, com a ajuda dos pais, enviá-lo para biblioteca@fundacaoalord.pt

Mais tarde, quando voltarem a visitar a nossa Biblioteca, poderão ver os vossos trabalhos numa exposição dedicada a esta atividade.

Participem!  

A Tita é uma zebra que um dia acordou e decidiu que não queria ter riscas pretas, fazendo uma grande birra!

Então, com a ajuda da sua fiel amiga suricata, vai tentar livrar-se das suas riscas, mas sem sucesso, o que a vai deixando cada vez mais explosiva!

No final, encontra uma forma de lidar com os seus sentimentos de raiva e frustração de forma positiva.

Autor: ALMEIDA, Clementina - "Tita, a zebra que não queria ter riscas", Porto, Porto Editora, 2017

Este livro está disponível na Biblioteca para empréstimo.

segunda-feira, 8 de março de 2021

Dia Internacional da Mulher | 8 de março

 


Neste dia, lembramos as palavras do Secretário Geral da ONU, António Guterres, escritas para assinalar esta efeméride em 2018. A mensagem continua plena de atualidade.


“Estamos num momento crucial para os direitos das mulheres. As desigualdades históricas e estruturais, que permitiram que a opressão e a discriminação florescessem, estão a ser denunciadas como nunca. Da América Latina à Europa ou à Ásia, nas redes sociais, em estúdios de filmagens, em fábricas e nas ruas, as mulheres estão a pedir uma mudança duradoura e tolerância zero para ataques sexuais, assédio e discriminações de todos os tipos. (…) 

A igualdade de género é uma questão de direitos humanos, mas também de todos nós: homens e rapazes, mulheres e raparigas. A desigualdade de género e a discriminação contra as mulheres afetam-nos a todos.


Existem provas suficientes de que investir nas mulheres é o caminho mais eficaz de fazer avançar comunidades, empresas e até mesmo países. A participação das mulheres torna os acordos de paz mais fortes, as sociedades mais resilientes e as economias mais vigorosas. Onde as mulheres sofrem discriminação, encontramos, frequentemente, práticas e crenças que são prejudiciais a todos. A licença de paternidade, leis contra a violência doméstica e salários iguais são benéficos para todos.


Neste momento crucial para os direitos das mulheres, é hora de os homens ficarem ao lado das mulheres, ouvirem o que têm a dizer e aprenderem com elas. A transparência e a responsabilização são essenciais para que as mulheres alcancem o seu máximo potencial nas nossas comunidades, sociedades e economias.”

António Guterres

8 de Março de 2018

Fonte: https://www.publico.pt/2018/03/08/sociedade/opiniao

sexta-feira, 5 de março de 2021

O escritor do mês | março

 TEOLINDA GERSÃO

(1940/)


40 anos de vida literária

A escritora Teolinda Gersão celebra 40 anos de atividade literária, razão pela qual voltamos a destacar esta autora nesta rubrica.

O BALANÇO DE 40 ANOS DE CARREIRA LITERÁRIA DE TEOLINDA GERSÃO


“40 anos é muito tempo, quase metade da vida. Mas nem dou conta de que já são tantos, nem acredito na idade que consta no meu BI. Tudo é sempre muito relativo, o que importa é a saúde, força e entusiasmo de cada um. Tenho muitos projectos e os dias cheios – oxalá tivessem 36 horas em vez de 24!

Por norma, não gosto de fazer balanços, nem de olhar para o passado. Se agora a Wook me pede um testemunho, reconheço que segui o meu caminho, sempre quis ser escritora e isso aconteceu. Não me posso queixar, consegui.

No entanto, subi a pulso, contra ventos e marés. Numa carreira artística – considero a literatura uma forma de arte, como a pintura, a música e outras – nunca nada é fácil, quem pensar o contrário não está preparado para enfrentar as dificuldades que irão surgir.

O artista é muito frágil porque está atento aos grandes problemas da sociedade e do mundo, e é capaz de partilhar e sentir as suas dores, e as dos outros. Mas também é muito forte, se tiver a humildade de reconhecer que cada um, em si mesmo, não importa nada, e for capaz de dar o melhor de si, sem esperar um reconhecimento que pode nunca receber.

O compromisso é consigo próprio, com a obra e com leitores abstractos. A maior recompensa é a liberdade de ser e pensar, de não ser um valor de troca, não se vender a nada nem a ninguém, e, como diz a canção, seguir o seu caminho «my way».

Creio que um artista português encontra dificuldades acrescidas: Portugal faz pouco pela sua cultura, deixa-se ultrapassar por outros e aparentemente é-lhe indiferente estar ou não no mapa. Até no mapa da meteo internacional raramente aparecemos... e quem devia reagir não reage. O mesmo não se passa com outros países, que são bem geridos, defendem os seus interesses e valorizam tudo o que podem, sem estar cronicamente à espera de ajuda externa, no limiar da bancarrota e de chapéu na mão.

Não compreendo, por exemplo, por que razão o sector editorial e livreiro tem sido tão penalizado com a pandemia, e as livrarias fechadas nem ao postigo e com luvas vendem livros, quando jornais e revistas circulam livremente por todo o lado. Os livros, excelentes companheiros para preencher meses de confinamento, são mais sujeitos a vírus do que revistas e jornais? Se um ou outro sector pode ser economicamente menos afectado pela crise, porquê barrar-lhe essa possibilidade, sem lógica nenhuma? É do interesse do país arrasar tudo por igual, e o mais possível?

Voltando ao balanço que a Wook solicita, sinto que tenho muito caminho pela frente, embora seja realista e saiba que ele pode terminar em qualquer altura. O que não me leva a organizar o que quer que seja, como por exemplo papéis, fotos, cartas, recortes de imprensa, etc. Tenho outros afazeres, muito mais interessantes e urgentes: Mais livros estão à minha espera, e a prioridade é escrevê-los, deixando o passado para trás.

NOTA: por vontade expressa da autora, o presente texto não segue as regras do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.”



Teolinda Gersão nasceu em Coimbra, estudou Germanística, Romanística e Anglística nas Universidades de Coimbra, Tübingen e Berlim, foi Leitora de Português na Universidade Técnica de Berlim, assistente na Faculdade de Letras de Lisboa e depois de provas académicas professora catedrática da Universidade Nova de Lisboa, onde ensinou Literatura Alemã e Literatura Comparada.

Além da permanência de três anos na Alemanha viveu dois anos em São Paulo, Brasil, e conheceu Moçambique, onde decorre o romance de 1997 A Árvore das Palavras. 

Considerada uma das maiores escritoras portuguesas da atualidade, foi galardoada com os mais prestigiados prémios literários nacionais, nomeadamente o Grande Prémio de Romance e Novela da APE, o Prémio do PEN Clube (1981 e 1989), o Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco, o Prémio Fernando Namora (1999 e 2015) e o Prémio Literário Vergílio Ferreira 2017 pelo conjunto da sua obra.

Em 2018 foi-lhe atribuído o Marquis Lifiteme Achievement Award.

Está traduzida em 20 países.

Autora sobretudo de romances, publicou até agora duas novelas (Os Teclados e Os Anjos) e cinco coletâneas de contos (Histórias de Ver e Andar, A Mulher que Prendeu a Chuva, Prantos, Amores e Outros Desvarios, Atrás da Porta e Outras Histórias e O Regresso de Júlia Mann a Paraty).

Quatro dos seus livros foram adaptados ao teatro e encenados em Portugal, Alemanha e Roménia.

Vários contos deram origem a curtas metragens.

Foi escritora-residente na Universidade de Berkeley em 2004.

O seu livro mais recente é O Regresso de Júlia Mann a Paraty (2021).

Vive em Lisboa.


LIVROS
  • O REGRESSO DE JÚLIA MANN A PARATY (2021)
  • ATRÁS DA PORTA E OUTRAS HISTÓRIAS (2019)
  • PRANTOS, AMORES E OUTROS DESVARIOS (2016)
  • PASSAGENS (2014)
  • AS ÁGUAS LIVRES (2013)
  • A CIDADE DE ULISSES (2011)
  • A MULHER QUE PRENDEU A CHUVA (2007)
  • HISTÓRIAS DE VER E ANDAR (2003)
  • O MENSAGEIRO E OUTRAS HISTÓRIAS COM ANJOS (2003) 
  • OS TECLADOS & TRÊS HISTÓRIAS COM ANJOS (2012)
  • OS ANJOS (2000)
  • OS TECLADOS (1999)
  • A ÁRVORE DAS PALAVRAS (1997)
  • A CASA DA CABEÇA DE CAVALO (1995)
  • O CAVALO DE SOL (1989)
  • OS GUARDA-CHUVAS CINTILANTES (1984)
  • HISTÓRIA DO HOMEM NA GAIOLA E DO PÁSSARO ENCARNADO (1982)
  • PAISAGEM COM MULHER E MAR AO FUNDO (1982)
  • O SILÊNCIO (1981)

“O escritor tem que escrever aquilo que ele acha que vale a pena ser dito, e tem que obedecer à sua verdade interior, ao seu próprio critério de valor, aquilo que ele acha que merece ser comunicado é ele que decide e mais ninguém”.

Teolinda Gersão