quarta-feira, 25 de setembro de 2013

SÁBADOS DE ENCANTAR

Continuando com o nosso programa de divulgação do livro e da promoção da leitura, lembramos que é já no próximo sábado, dia 28 de setembro, que a Biblioteca estará aberta das 9h às 12h30m e das 13h30m às 18h.
Para os mais pequenos haverá, às 15h, uma história de encantar:


A Girafa que comia estrelas

 José Eduardo Agualusa


Regresso às instalações de origem

Após o habitual período de férias e no início de um novo ano escolar, queremos saudar todos os utentes com o desejo de um bom ano e informar que a BIBLIOTECA ocupa, de novo, as instalações que a viram nascer, dividindo o espaço com a Academia da Fundação A LORD, na Estrada Nacional 209, 2942 r/c.


Aguardamos a sua visita!





Um Poema...

António Ramos Rosa
1924-2013



Prémio Pessoa em 1988, António Ramos Rosa deixou uma vasta obra literária e foi uma das figuras marcantes da poesia portuguesa do século XX.

A Leitora
A leitora abre o espaço num sopro subtil.
Lê na violência e no espanto da brancura.
Principia apaixonada, de surpresa em surpresa.
Ilumina e inunda e dissemina de arco em arco.
Ela fala com as pedras do livro, com as sílabas da sombra.

Ela adere à matéria porosa, à madeira do vento.
Desce pelos bosques como uma menina descalça.
Aproxima-se das praias onde o corpo se eleva
em chama de água. Na imaculada superfície
ou na espessura latejante, despe-se das formas,

branca no ar. É um torvelinho harmonioso,
um pássaro suspenso. A terra ergue-se inteira
na sede obscura de palavras verticais.
A água move-se até ao seu princípio puro.
O poema é um arbusto que não cessa de tremer.

António Ramos Rosa, in "Volante Verde"

O Leituras sugere....






.....para setembro




O Principezinho

de Antoine de Saint-Exupéry


Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos!



Antoine de Saint-Exupéry publicou pela primeira vez «O Principezinho» em 1943, quando recuperava de ferimentos de guerra em Nova Iorque, um ano antes do seu avião Lockheed P-38 ter sido dado como desaparecido sobre o Mar Mediterrâneo, durante uma missão de reconhecimento. Mais de meio século depois, a sua fábula sobre o amor e a solidão não perdeu nenhuma da sua força, muito pelo contrário: este livro que se transformou numa das obras mais amadas e admiradas do nosso tempo, é, na verdade, de alcance intemporal, podendo ser inspirador para leitores de todas as idades e de todas as culturas.
O narrador da obra é um piloto com um avião avariado no deserto do Sahara, que, tenta desesperadamente, reparar os danos causados no seu aparelho. Um belo dia os seus esforços são interrompidos devido à aparição de um pequeno príncipe, que lhe pede que desenhe uma ovelha. Perante um domínio tão misterioso, o piloto não se atreveu a desobedecer e, por muito absurdo que pareça - a mais de mil milhas das próximas regiões habitadas e correndo perigo de vida - pegou num pedaço de papel e numa caneta e fez o que o principezinho tinha pedido. E assim tem início um diálogo que expande a imaginação do narrador. «O Principezinho» conta a sua viagem de planeta em planeta, cada um sendo um pequeno mundo povoado com um único adulto: um rei que não tinha ninguém para mandar fazer o que dizia; um vaidoso que estava sozinho e não tinha quem o elogiasse; um bêbado, um homem de negócios e, finalmente, um geógrafo que sabia onde ficavam os mares, os rios, as cidades, entre outras coisas e que aconselhou o menino a visitar o planeta Terra.

Uma história terna que apresenta uma exposição sentida sobre a tristeza e a solidão e que revela algumas reflexões sobre o que são os valores da vida.

Se estiveres curioso, é só leres o livro!


Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado no programa de português do 6º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada na sala de aula.

Teatro de fantoches | setembro

12 e 26 setembro | 10H30


Quem tudo quer, tudo perde 

Coleção provérbios de sempre


Histórias de Encantar | setembro

5 e 19 setembro | 10H30

 A girafa que comia estrelas 

José Eduardo Agualusa