quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

O leituras sugere ..

 






... para Dezembro



O Rato que cancelou o Natal

Madeleine Cook







Será que os animais da floresta Jingle Bell vão ser capazes de salvar o Natal das manias do Rato antes de ser tarde demais? Descobre o que irá acontecer neste divertido conto de Natal!







Este livro está disponível na Biblioteca para empréstimo.

 

Escritor do mês | Dezembro

 

Escritor do Mês | Dezembro

Maria Teresa Maia Gonzalez

(1958/….)




Prémio Alma 2016, 2017, 2018, 2019, 2020
Prémio Ibero-Americano de Literatura Infanto-juvenil 2017


Licenciada em economia, línguas e Literaturas Modernas. Variante de Estudos Franceses e Ingleses, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, foi professora de língua portuguesa de 1982 a 1997, no ensino oficial e particular.

Tem vários livros editados, nomeadamente, Gaspar & Mariana, A Fonte dos Segredos, O Guarda da Praia, O Incendiário Misterioso, A Lua de Joana ( o seu maior sucesso editorial), Histórias com Jesus, A Cruz Vazia.

É autora da colecção Profissão Adolescente, da qual, com 26 títulos publicados, já foram vendidos mais de 410.000 exemplares.

É ainda, com Maria do Rosário Pedreira, co-autora da Colecção O Clube das Chaves, de que se publicaram 21 volumes, a maioria dos quais com várias edições.

Recentemente também começou a escrever, uma colecção de peças de teatro, chamada "Um Palco na Escola" para serem representadas nas escolas que já começam a ser levadas a cena em várias escolas do país.

Os seus livros são um sucesso entre os mais jovens e já ganhou prémios de literatura. Maria Teresa Maia Gonzalez faz parte do restrito grupo de autores com mais de um milhão de livros vendidos em Portugal.

A Editorial Presença publicou também o seu livro Voa comigo!. Editou vários livros na Paulinas Editora www.paulinas.pt

Candidata ao prémio literário sueco Astrid Lindgren (ALMA) 2016, que distingue a literatura e ilustração para a infância e a promoção da leitura, anunciou a organização.

No dia 29 de Setembro de 2016, data do Feriado Municipal de Fornos de Algodres, houve a atribuição de um topónimo à Biblioteca Municipal de Fornos de Algodres “Biblioteca Municipal Maria Teresa Maia Gonzalez”.









segunda-feira, 6 de novembro de 2023

O Leituras sugere....

 

... para novembro

O feijão fixe

Jory John




Toda a gente conhece os Feijões Fixes. Eles são fantásticos! Eles são demais! Eles são tãããooo fixes!

E depois há outro feijão de quem nunca ninguém ouviu falar. Um feijão que está sempre à margem, solitário e tímido, que tenta tudo para conseguir ser notado, tornar-se fixe e incluir-se no grupo, mas... sem sucesso...

Mas um dia, um acontecimento improvável vai colocá-lo no caminho dos Feijões Fixes e é então que, quando ele menos espera, a sua vida dá uma grande volta.

Com doses iguais de humor e aprendizagem, a dupla N. º1 do New York Times, Jory John e Pete Oswald, cria uma história maravilhosa, recordando-nos aquilo que é mais importante na vida.



Este livro está disponível na Biblioteca para empréstimo.


Escritor do Mês | Novembro

 

Manuel António Pina

(1943/2012)



Prémio Nobel da Literatura 2022


Jornalista e escritor, Manuel António Pina nasceu a 18 de novembro de 1943, no Sabugal, e faleceu a 19 de outubro de 2012, no Porto. Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, em 1971, exerceu a advocacia e foi técnico de publicidade. Abraçou a carreira de jornalista no Jornal de Notícias, onde passou a editor. A sua colaboração nos "media" também se distribuiu pela rádio e pela televisão.
Autor de livros para a infância e juventude e de textos poéticos, a sua obra apresenta uma grande coesão estrutural e reflete uma grande criatividade, exige do leitor um profundo sentido crítico e descodificador. "Brincando" com as palavras e os conceitos, num verdadeiro trocadilho, Manuel António Pina faz da sua obra um permanente "jogo de imaginação", qual labirinto que obriga a um verdadeiro trabalho de desconstrução para se encontrar a saída.
Afirmou-se como uma das mais originais vozes poéticas na expressão pós-pessoana da fragmentação do eu, manifestando, sobretudo a partir de "Nenhum Sítio”, sob a influência de T. S. Elliot, Milton ou Jorge Luís Borges, uma tendência para a exploração das possibilidades filosóficas do poema, transportando a palavra poética "quer para a investigação do processo de conhecimento quer para a investigação do processo de existência literária" (cf. MARTINS, Manuel Frias - "Sombras e Transparências da Literatura”, Lisboa, INCM, 1983, p. 72).
Transmissora de valores, muita da sua obra infantil e juvenil é selecionada para fazer parte dos manuais escolares, sendo também integrada em antologias portuguesas e espanholas.
Os seus textos dramáticos são frequentemente representados por grupos e companhias de teatro de todo o país e a sua ficção tem constituído o suporte de alguns programas de entretenimento televisivo, de que é exemplo a série infantil de doze episódios "Histórias com Pés e Cabeça”, 1979/80.
A sua obra tem merecido, frequentemente, destaque, tendo-lhe valido homenagens com diversos prémios, como, por exemplo, o Prémio Literário da Casa da Imprensa, em 1978, por "Aquele Que Quer Morrer”; o Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens e a Menção do Júri do Prémio Europeu Pier Paolo Vergerio da Universidade de Pádua, em 1988, por "O Inventão”; o Prémio do Centro Português de Teatro para a Infância e Juventude, em 1988, pelo conjunto da obra; o Prémio Nacional de Crónica Press Clube/Clube de Jornalistas, em 1993, pelas suas crónicas; o Prémio da Crítica da Associação Portuguesa de Críticos Literários, em 2001, por "Atropelamento e Fuga”; e o Prémio de Poesia Luís Miguel Nava e o Grande Prémio de Poesia da APE/CTT, ambos pela obra "Os Livros”, recebidos em 2005.













segunda-feira, 16 de outubro de 2023

Dia Mundial da Alimentação 2023 | 16 de outubro



Neste Dia Mundial da Alimentação, celebrado a 16 de outubro, as Nações Unidas destacam que a meta global de erradicar a fome ainda é alcançável. Atualmente, a ONU estima que cerca de 780 milhões de pessoas passam fome em todo o mundo. 
O secretário-geral, António Guterres, faz um apelo aos governos, ao setor privado, à sociedade civil e ao mundo académico para que atuem em conjunto priorizando a alimentação dos que mais sofrem com a falta de comida.

Água é vida, água é alimento. 
Não deixe ninguém para trás. 

A água é essencial para a vida na Terra. Cobre a maior parte da superfície da Terra, constitui mais de 50% do nosso corpo, produz os nossos alimentos e sustenta os meios de subsistência.  

Mas este recurso precioso não é infinito e precisamos de parar de considerá-lo um dado adquirido. O que comemos e como esse alimento é produzido afetam a água. 

Juntos, podemos agir em prol da água para a alimentação e ser a mudança. 

Dia Mundial da Alimentação 2023


segunda-feira, 9 de outubro de 2023

O Leituras sugere...

 



...para outubro


A minha primeira República

José Jorge Letria


No dia 5 de outubro de 1910, Portugal deixou de ser uma monarquia para se transformar em república, uma das poucas então existentes na Europa e no resto do mundo. Neste livro, José Jorge Letria relata os acontecimentos ocorridos nesse dia e nos que se lhe seguiram. Foi um tempo de agitação, de esperança e de conflito, que mudou para sempre a História do nosso país. 

A personagem central desta narrativa é um rapaz de Lisboa, cujo pai esteve entre os civis e os militares que, na Rotunda, onde hoje se encontra a estátua do Marquês de Pombal, garantiram o triunfo dos revoltosos e do projecto republicano. 

As ilustrações de Afonso Cruz dão à narrativa o tempero e a força das imagens vivas e coloridas.

Escrito a pensar nos mais novos, este livro, imaginado e feito de olhos postos na memória e na história de Portugal, pode ser lido por públicos de todas as idades. 

Revisitar esse tempo e essa memória é reencontrar um país que viveu um tempo único e intenso de transformação e mudança e conhecer um pouco mais de perto as pessoas que tinham um sonho e um ideal para cumprir.



Plano Nacional de Leitura


Livro recomendado para apoio a projetos relacionados com História de Portugal nos 3º, 4º, 5º e 6º anos de escolaridade.

Este livro está disponível na Biblioteca para empréstimo.

terça-feira, 3 de outubro de 2023

Escritor do mês | outubro

 Natália Correia

(1923-1993)

Centenário do seu nascimento

AUTO-RETRATO 
 
Espáduas brancas palpitantes:
asas no exílio dum corpo.
Os braços calhas cintilantes
para o comboio da alma.
E os olhos emigrantes
no navio da pálpebra
encalhado em renúncia ou cobardia.
Por vezes fêmea. Por vezes monja.
Conforme a noite. Conforme o dia.
Molusco. Esponja
embebida num filtro de magia.
Aranha de ouro
presa na teia dos seus ardis.
E aos pés um coração de louça
quebrado em jogos infantis.
 
Natália Correia

Natália Correia (1923 - 1993), mulher de paixões, casou quatro vezes ao longo dos seus 70 anos. Fez televisão, foi jornalista, dramaturga, poetisa e estreou-se na ficção com o romance infantil «Aventuras de um Pequeno Herói», em 1945.

Nasceu nos Açores em 1923 e aos 11 anos desloca-se para Lisboa. Foi jornalista no Rádio Clube Português e colaborou no jornal Sol. Ativista política: apoiou a candidatura de Humberto Delgado; assumiu publicamente divergências com o Estado Novo e foi condenada a prisão com pena suspensa em 1966, pela «Antologia da Poesia Portuguesa Erótica e Satírica».

Deputada após o 25 de Abril, fez programas de televisão destacando-se o “Mátria” que apresentava o lado matriarcal da sociedade portuguesa.
Fundou o bar “Botequim”, onde cantou durante muitos anos, transformando-o no ponto de reunião da elite intelectual e política nas décadas de 1970 e 80. 
Organizou várias antologias de poesia portuguesa como “Cantares dos Trovadores Galego-Portugueses” ou “Antologia da Poesia do Período Barroco”.

Natália Correia foi uma versejadora de êxito, uma mulher carismática com uma vida social intensa, não fez concessões à mediania e notabilizou-se por uma vasta obra intelectual.

BIBLIOGRAFIA

Poesia: a sua poesia encontra-se reunida em O Sol nas Noites e o Luar nos Dias,1993 e Antologia Poética, 2013

Escreveu ainda romances, contos, ensaios, teatro e um diário.


De Amor nada Mais Resta que um Outubro

De amor nada mais resta que um Outubro 
e quanto mais amada mais desisto: 
quanto mais tu me despes mais me cubro 
e quanto mais me escondo mais me avisto. 

E sei que mais te enleio e te deslumbro 
porque se mais me ofusco mais existo. 
Por dentro me ilumino, sol oculto, 
por fora te ajoelho, corpo místico. 

Não me acordes. Estou morta na quermesse 
dos teus beijos. Etérea, a minha espécie 
nem teus zelos amantes a demovem. 

Mas quanto mais em nuvem me desfaço 
mais de terra e de fogo é o abraço 
com que na carne queres reter-me jovem. 

Natália Correia, in “Poesia Completa”



segunda-feira, 4 de setembro de 2023

O Leituras sugere...

 



...para setembro


O teu corpo é teu

Lucía Serrano


Como todos os meninos e meninas, tu tens um corpo.

Este livro vai ajudar-te a saberes um pouco mais sobre ele.

O teu corpo é teu, e ninguém lhe pode tocar se tu não quiseres.

Um livro que não vai deixar ninguém indiferente.


Este livro está disponível na Biblioteca para empréstimo.

sexta-feira, 4 de agosto de 2023

Escritor do mês | agosto e setembro

 António Torrado

(1939/2021)


António Torrado (Lisboa, 21 de novembro de 1939 – Lisboa, 11 de junho de 2021) nasceu em Lisboa, mas com raízes familiares na Beira Baixa. 

Foi poeta, ficcionista, dramaturgo, autor de obras de pedagogia e de investigação pediográfica, por excelência um contador de histórias, estando muitos dos seus livros e contos traduzidos em várias línguas. Foi jornalista, editor, professor, produtor principal e chefe do Departamento de Programas Infantis da RTP. A sua bibliografia regista atualmente mais de 120 títulos, onde sobressai a produção literária para crianças, contemplada em 1988, com o Grande Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças

Livros seus foram, em 1974 e 1996, incluídos na Lista de Honra do IBBY - Internacional Board on Books for Young People

Segundo o crítico e investigador José António Gomes, "Torrado impôs-se como uma das figuras de maior relevo da nossa literatura do pós-25 de abril e dificilmente se encontrará hoje um autor que, de forma tão equilibrada, saiba dosear em livro o humor, a crítica e os sinais de um profundo conhecimento do imaginário infantil."

Morreu em 11 de junho de 2021, aos 81 anos, de uma doença neurodegenerativa.

Destacamos alguns livros do autor, disponíveis na nossa Biblioteca para empréstimo












O Leituras sugere...

 



...para agosto 


Há coisas assim… e outra história

António Torrado


Sonhar é bom. Toda a gente sonha. Até as árvores.

Às vezes as árvores têm sonhos incríveis. Queres saber mais? Tens de ler. Se leres a primeira história, ganhas a segunda de brinde. Nela se conta de um senhor com umas barbas enormes. Tão grandes que vais ficar espantado.

Este livro está disponível na Biblioteca para empréstimo.

quarta-feira, 26 de julho de 2023

quarta-feira, 12 de julho de 2023

Escritor do mês | julho

 Fredik Backman

(1981/…)

Fredrik Backman nasceu em 1981, na Suécia. Foi colunista e blogger antes de se aventurar como romancista. Estreou-se em 2012 com o fenómeno mundial Um Homem Chamado Ove

Bem-humorados, comoventes e astutos, os romances de Fredrik Backman são uma odisseia pelas vidas de homens e mulheres comuns. 

Escreveu até agora sete romances, duas novelas e um livro de não ficção sobre paternidade. Os seus livros já venderam mais de 19 milhões de exemplares e estão traduzidos em 46 línguas. 

Contam também com várias adaptações ao grande e pequeno ecrã, entre elas Um Homem Chamado Ove, Beartown e Gente Ansiosa


BIBLIOGRAFIA

Um homem chamado Ove (2016), Britt-Marie esteve aqui (2019), Beartown (2021), Gente ansiosa (2022), A minha avó pede desculpa (2022), Nós contra o mundo (2023).


«Uma história inspiradora, otimista e divertida sobre como a bondade, o amor e a felicidade podem ser encontrados onde menos se espera.»

Sunday Express







Engraçado e comovente, perspicaz e humano, Britt-Marie esteve aqui celebra as amizades inesperadas que nos mudam para sempre e o poder do mais gentil dos espíritos, para tornar o mundo um lugar melhor. 







«Backman lança um olhar sério e solene sobre as formas como a alienação e a aceitação, a ética e as emoções quase destroem uma pequena cidade e os seus jovens.»

Booklist






Com um sentido de humor excecional, que cativou milhões de leitores em todo o mundo, e personagens tão imperfeitas quanto tocantes, Fredrik Backman volta a surpreender com esta história sobre gente idiota e ansiosa e os laços invisíveis que (n)os unem.



«Quando começar a leitura de A minha avó pede desculpa, tenha à mão uns quantos lenços de papel, mas também o seu sentido de humor. Este é esse tipo de livro – se não o ler, nunca se perdoará.»

Business Insider




«Os romances de Backman apelam ao grande público, e por boas razões. Nós contra os Outros lança um olhar lírico sobre como as comunidades se refazem e as famílias se restabelecem, e sobre crescimento individual.»

The Washington Post