quarta-feira, 27 de abril de 2022

1, 2, 3...uma história de cada vez

   Olá, amiguinhos!

No próximo domingo, dia 1 de maio, é o Dia da Mãe, por isso a nossa história de hoje é dedicada a todas as Mães!

🌺🌼FELIZ DIA da MÃE💕

Desafio: poderão fazer um desenho relativo a esta história e, oferecer à mãe mais linda do mundo, e depois partilhar com a Biblioteca e, enviá-lo para biblioteca@fundacaoalord.pt


Quando visitarem a nossa Biblioteca, poderão ver os vossos trabalhos numa exposição dedicada a esta atividade.

Participem!

Papoutsa perdeu a mãe no mercado dos  Mil Vendedores... Temos que encontrá-la, rápido, rápido! Mas como é ela, a mãe de Papoutsa? Bem, ela é obviamente a mãe mais linda do mundo.

Autor: BARCILON, Marianne - "La plus belle maman du monde", Kaleidoscope, Paris, 2010.

sexta-feira, 22 de abril de 2022

Dia Mundial do Livro 2022

 

O Dia Mundial do Livro comemora-se a 23 de abril.

​O Dia Mundial do Livro é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de Abril, data escolhida com base na tradição catalã segundo a qual, neste dia, os cavaleiros oferecem às suas damas uma rosa vermelha de S. Jorge, e recebem em troca um livro, testemunho das aventuras do heroico cavaleiro. Neste dia, comemora-se também o Direito de Autor.

Em 2022, a ilustradora Susa Monteiro − Menção Especial do Prémio Nacional de Ilustração em 2019 com o livro Sonho, editado pela Pato Lógico − concebeu a imagem do cartaz.

Uma lenda grega conta que as ninfas cultivavam laranjas nos Jardins das Hespérides, e aqueles que provassem os seus gomos de ouro tornavam-se imortais.

Também o livro tem o poder da laranja, tornando imortais quem guarda as palavras e as retém como suas. E, em cada livro lido, há uma vida renovada por mais um leitor, que, serena ou avidamente, abre as suas folhas e bebe as palavras que todos nós conhecemos mas não sabemos transmitir de forma imortal.


E porque não, visitar a nossa Biblioteca e tornar-se nosso leitor, e começar a usufruir do empréstimo dos livros que temos aqui disponíveis para todos?


Susa Monteiro nasceu em 1979, em Beja, onde vive.

Estudou Realização Plástica do Espectáculo, na Escola Superior de Teatro e Cinema, e Cinema de Animação, no Centro de Imagem e Técnicas Narrativas do Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão/Fundação Calouste Gulbenkian, tendo trabalhado em teatro e cinema até 2005 (ano em que inaugura a Bedeteca de Beja e se realiza a 1.ª edição do Festival de Banda Desenhada, com os quais passa a colaborar). 

Desde então, dedica-se exclusivamente à ilustração e à banda desenhada. Tem ilustrado para livros, cartazes e para vários jornais e revistas portugueses (Visão, PÚBLICO, Diário do Alentejo, entre outros), e expõe individual e coletivamente.

Fonte: http://livro.dglab.gov.pt/sites/DGLB/Portugues/noticiasEventos/Paginas/DiaMundialdoLivro2022.aspx

BOAS LEITURAS!

segunda-feira, 11 de abril de 2022

Escritor do mês | abril e maio

 Rosa Lobato de Faria  

(1932-2010)

"Se eu morrer de manhã

abre a janela devagar

e olha com rigor o dia que não tenho.

Não me lamentes. Eu não me entristeço:

ter tido a morte é mais do que mereço

se nem conheço a noite de que venho.

Deixa entrar pela casa um pouco de ar

e um pedaço de céu

- o único que sei.

Talvez um pássaro me estenda a asa

que não saber voar

foi sempre a minha lei.

Não busques o meu hálito no espelho.

Não chames o meu nome que eu não venho

e do mistério nada te direi.

Diz que não estou se alguém bater à porta.

Deixa que eu faça o meu papel de morta

pois não estar é da morte quanto sei."


Rosa Maria de Bettencourt Rodrigues Lobato de Faria, escritora, letrista e actriz, nasceu a 20 de Abril e faleceu no dia 2 de Fevereiro em Lisboa, devido a uma grave anemia. Filha de um oficial da Marinha, a sua infância e adolescência decorreu entre Lisboa e Alpalhão, no Alentejo. Desde cedo, sentiu-se atraída pela literatura e pela representação. A escrita esteve presente desde a infância, quando escreveu os seus primeiros poemas; aos 11 anos, subiu ao palco pela primeira vez para recitar poesia. Enveredou pela representação ao participar em séries televisivas e novelas como “Cobardias”, “Nem o pai morre nem a gente almoça”, “Vila Faia”, “Origens”; fez também parte do elenco de filmes como: Tráfico, O vestido Cor de Fogo; na poesia, foi autora de A Gaveta de Baixo, longo poema inédito, estando o resto da sua obra reunida no volume Poemas Escolhidos e Dispersos; como letrista, compôs a letra de várias músicas, sendo quatro delas premiadas com o primeiro lugar em edições do Festival da Canção: “Amor de água fresca”, “Chamar a música”, “Baunilha e Chocolate” e “ Antes do Adeus”. A propósito do seu primeiro romance, “O Pranto de Lúcifer”, Rosa Lobato contou numa entrevista:

“E, um dia, quando eu tinha 63 anos, Deus quis que eu nascesse de novo. Contaram-me uma história e fiquei a pensar nela. Aquela história não me largava a cabeça. E eu dizia para mim: isto é um conto, tenho que escrever este conto, senão não me vejo livre desta maçada. E escrevi. Quando reparei tinha 240 páginas A4 e pensei: isto se calhar é um bocadinho mais que um conto.

Efectivamente, era um romance.”

Rosa Lobato, senhora de uma forte personalidade, impunha-se pelo seu porte distinto, pelo espírito perfeccionista, pelo entusiasmo que punha em todos os seus trabalhos.


OBRA

Poesia : Poemas Escolhidos e Dispersos (1997); romance: O Pranto de Lúcifer (1995); Os três casamentos de Camilla (1997); O Prenúncio das Águas (1999), galardoado com o Prémio Máxima de Literatura 2000; A Trança de Inês (2001); O sétimo véu (2003); Os linhos da avó (2004); A flor de sal (2005); A alma trocada (2007); A estrela de Gonçalo Enes (2008); As esquinas do tempo (2008); A menina e o cisne (ed. póstuma); publicou ainda alguns contos infantis.



Quando faleceu, a 2 de Fevereiro de 2010, Rosa Lobato de Faria deixou inacabado este Vento Suão. Pôs-se então a hipótese de pedir a um(a) autor(a) das suas relações que imaginasse um desenvolvimento para a história que a morte não deixara chegar ao fim e terminasse o livro inacabado. Depressa se concluiu, no entanto, que tal não era a melhor solução - primeiro, porque não se tinha a certeza de que a autora aprovasse essa inclusão de uma voz alheia no interior do seu próprio fluir narrativo; depois, porque, apesar de inacabado, o romance tinha o desenvolvimento suficiente para se deixar ler como um todo com sentido.

Um poema...

25 de abril 

Esta era a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio 
E livres habitamos a substância do tempo. *

Esse dia sem igual, 
como um dia inicial, 
esse dia inteiro e limpo
foi o 25 de abril.
Dia em que as ruas cresceram
e as horas se esqueceram
e em praças e avenidas
se agitaram cravos mil.
Em que o povo levantou,
de voz armada e razão, 
a sua Revolução, 
p'ra, sem mortos nem feridos,
ao país restituir 
a liberdade roubada
e à terra lançar sementes
de um reto e claro porvir.

João Pedro Mésseder
Romance do 25 de abril em prosa rimada e versificada

* Versos de Sophia de Mello Breyner Andresen incluídos pelo autor no poema

O Leituras sugere...

 



...para abril


Romance do 25 de Abril

João Pedro Mésseder


À maneira dos romances populares, o livro de João Pedro Mésseder, Romance do 25 de Abril, ajuda a conhecer e a compreender a revolução de abril.

E se um menino se chamasse Portugal?
Ou então: pode o Portugal do antes do 25 de Abril ser comparado a um menino?
Ora por que não?
Ouçam pois a sua história: como cresceu e sofreu e lutou até, já adulto, para ver realizado um sonho.
E que sonho foi esse? O da liberdade, é claro. Mas imaginou também uma democracia e uma justiça que julgou possíveis no seu país à beira-mar.
Esse país onde hoje o mesmo menino, homem feito agora, continua atento a sonhar com um mundo melhor.

 

João Pedro Mésseder, pseudónimo de José António Gomes, escreveu este conto para as crianças, e também, para todos os portugueses que nasceram após a Revolução do 25 de Abril, há 48 anos. «Romance do 25 de Abril» tem ilustrações de Alex Gozblau, em tons de verde e vermelho tal como é a bandeira de Portugal. Este livro apresenta uma parte da História do nosso país “para que a memória não seja apagada e o fascismo não seja branqueado”.

Leiam, pois, a história deste menino em busca da realização do seu sonho - viver em liberdade e ajudar a construir um país mais justo e mais solidário.

 

A partir dos 6 anos.

Este livro está disponível na Biblioteca para empréstimo.

quarta-feira, 6 de abril de 2022

1, 2, 3...uma história de cada vez

  Olá, amiguinhos!

A história de hoje é: "O toiro azul"


Desafio: poderão fazer um desenho relativo a esta história e, com a ajuda dos pais, enviá-lo para biblioteca@fundacaoalord.pt


Quando visitarem a nossa Biblioteca, poderão ver os vossos trabalhos numa exposição dedicada a esta atividade.

Participem!


Já alguma vez viste um toiro azul? Sabes se há toiros azuis? Se já os viste ou se acreditas que existem, sabes como é que terão ficado dessa cor? E, se misturarmos todas as cores, sabes o que é que acontece aos toiros azuis? Esta é uma história divertida que nos mostra um mundo cheio de possibilidades onde as coisas não têm de ser sempre da mesma forma. Podemos ser aquilo que desejarmos e da cor que quisermos.

Autor: RIBEIRO, Manuela Costa - "O toiro azul", Tcharan, Porto, 2015.

Este livro está disponível na Biblioteca para empréstimo.