quarta-feira, 27 de junho de 2018

DO LIVRO PARA O PALCO

Numa iniciativa que visa a promoção do teatro, como arte do espetáculo, junto do público escolar de Lordelo, e o apoio ao programa curricular da disciplina de Língua Portuguesa/Português, a Biblioteca da Fundação A LORD promoveu, este ano, a realização de três espetáculos a cargo da companhia teatral Atrapalharte, de Coimbra.

Este projeto, desenvolvido em parceria com o Agrupamento de Escolas de Lordelo, tem como objetivo facilitar a interpretação dos textos literários de leitura recomendada nos diferentes ciclos de estudo.

Em fevereiro, os alunos do 10º ano assistiram à dramatização da Farsa de Inês Pereira, de Gil Vicente.





Durante a realização da Feira do Livro, os alunos do 2º ciclo do Agrupamento de Escolas de Lordelo assistiram à representação da peça Ali Babá e os 40 Ladrões.





Com o ano letivo quase a terminar, foi a vez dos meninos do 1º ciclo virem ao teatro.

A partir das obras “As Três Abóboras" de António Torrado e "Sábios como Camelos" de José Eduardo Agualusa, a Atrapalharte construiu 3 ABÓBORAS E 400 CAMELOS, duas peças que ensinam aos mais novos a importância da generosidade e ajuda ao próximo e suscitam a reflexão sobre os valores do Bem e da Justiça.







Especializada em teatro pedagógico, a Atrapalharte fascina os seus espectadores, representando com arte e humor.

A rir, também se aprende.

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Feira do Livro 2018


De 21 de maio a 2 de junho, realizou- se a habitual Feira do Livro, com aliciantes propostas de leitura e variadas atividades dirigidas ao público escolar.

Estes encontros com os livros e as suas histórias são fundamentais pelas mensagens transmitidas bem como pelos “jogos” que estabelecem com as crianças que, assim, podem também descobrir a função lúdica da leitura.

Neste sentido, as Histórias de Encantar, apresentadas diariamente, deliciaram os meninos dos infantários de Lagar – Vandoma, de Ilha – Valongo, da EB1 N.º 1 e EB1 N. º 2 de Lordelo e os meninos e meninas da Creche ADR – Rebordosa.

À saída, a visita à exposição dos livros da feira foi sempre oportunidade para bons momentos de convívio. 
História "A casa da mosca Fosca"



Para a promoção da leitura e dos livros enquanto objetos educativos e recreativos, o contacto com os escritores é sempre relevante. Este ano, recebemos a escritora e psicóloga Susana Amorim. Os seus livros e as suas histórias, constituem, junto das crianças, dos jovens, dos professores e dos pais, um meio privilegiado de passar a sua mensagem no âmbito da Educação Emocional.


Amor e Eu Quero, Posso e Consigo! Dominar o Medo são os títulos dos livros e das histórias contadas aos meninos do 1.º ciclo da EB1 Nº.1 e EB1 N.º 2 de Lordelo em duas sessões, em que ressaltou a interatividade com as crianças presentes.

A Biblioteca da Fundação A LORD ofereceu exemplares dos livros apresentados às escolas participantes. 





No âmbito do projeto Do Livro para o Palco, os alunos do 2.º ciclo do Agrupamento de Escolas de Lordelo assistiram à representação da peça Ali Babá e os 40 Ladrões pelo grupo teatral Atrapalharte. Este conto está entre as leituras   recomendadas para o 6.º ano de escolaridade. Todos os que assistiram a este fantástico espetáculo, vibraram com as aventuras do Ali Babá e dos 40 Ladrões na interpretação bem humorada dos atores da Atrapalharte







segunda-feira, 18 de junho de 2018

Escritor do mês | junho

HELENA SACADURA CABRAL
(1934/)


Tempo meu

Há um tempo que passa
a correr
Outro que jamais vê rolar as folhas
do calendário
Dentro de mim ambos convivem
Num, sou velha, a correr
No outro, a eterna jovem
que espera
Contigo posso ser
simultaneamente uma e outra
Porque tu sabes quem
verdadeiramente sou.

Helena Sacadura Cabral


Helena Sacadura Cabral é licenciada em Economia, tendo obtido o prémio para o melhor aluno do Instituto Superior de ciências Económicas e Financeiras. Desempenhou vários lugares de chefia na Administração Pública, tendo sido a primeira mulher a ser admitida nos quadros técnicos do Banco de Portugal. Além de colunista de diversos jornais e revistas, mantém colaboração regular em televisão. Autora de duas dezenas de livros, concilia ainda a participação ativa com a atualização dos seus blogues.

Bibliografia

Uma Certa Forma de Vida (2018); Conversas com Maria (2017); Vida e Alma (2017); Gosto de gostar (2016); As nove magníficas - o fascínio do poder (2016);  Memórias de uma vida consentida (2016) E Nada o Vento levou (2014); Bocados de Nós (2014); Caminhos do Coração (2014); O que aprendi com a minha mãe (2014); Vida e Alma (2013); O amor é difícil (2013); Nós de amor (2013); O tempo e os afectos (2012); Aquilo em que eu acredito (2012); Os nove magníficos: homens que exerceram o poder (2012); Coma comigo: fácil, bom & barato (2011); Caminhos do coração (2011); Receituário: o prazer de cozinhar (2010); Mulheres que amaram demais (2010); Um certo sorriso (2001); Coisas que eu sei... ou julgo saber (2010); Dieta (à minha maneira) (2004).



A nossa maior obrigação é sermos felizes. Precisamos do amor dos outros, mas antes temos que nos amar a nós próprios.

O amor é difícil porque ninguém ama sem projectar no outro uma parte de si mesmo. Como num espelho, o que cada um busca no ser amado é um reflexo da sua imagem.


A esperança é a única qualidade que, a par da fé – não apenas a religiosa –, nos mantém fortes face às agruras da vida. Sem ela não há sonhos, não há projectos nem perspectivas. O mesmo será dizer que sem esperança não há futuro e as qualidades pessoais acabam por não ser integralmente aproveitadas.


Amar é difícil. Todos sabemos. (…) as pessoas só amam como sabem e não como nós desejamos.

(…) não vivia do passado, mas acreditava que o futuro não se constrói sem as lições que dele tiramos. Ninguém pode, num passo de mágica, pretender eliminar uma parte da sua vida, por mais desagradável que ela possa ter sido. E até julgava que era bom que assim fosse. Porque aquilo que já vivemos – bom ou mau – faz parte do que somos. Pode estar muito arrumadinho num canto escondido da nossa memória. Pode, até, só raramente vir à lembrança. Mas está lá. E acabará por surgir sempre que vivenciarmos algo semelhante. Ou sempre que a sua revelação nos habilite a compreendermos melhor o mundo que nos rodeia.

"O Amor é Difícil" | Helena Sacadura Cabral - excertos 



terça-feira, 12 de junho de 2018

DO LIVRO PARA O PALCO


3 Abóboras e 400 camelos
AtrapalhArte Produções Teatrais

14 junho | 15h | Auditório da Fundação A LORD


segunda-feira, 11 de junho de 2018

Um poema...

Mistério

Teu corpo veio a mim. Donde viera? 
Que flor? Que fruto? Pétala indecisa... 
Rima suave: Outono ou Primavera? 
Teu corpo veio como vem a brisa... 

Rosa de Maio, encastoada em luto: 
O dos meus olhos e o do meu cabelo. 
Um quarto para as onze! E esse minuto 
Ai! nunca, nunca mais pude esquecê-lo! 

Viu-se, primeiro, o rosto e o ombro, depois. 
E a mão subiu das ancas para o peito... 
— Quem és? Sou teu... (Quando um e um são dois, 
Dois podem ser um só cristal perfeito!) 

Um quarto para as onze! Caiu neve? 
Abri os olhos! Era quase dia... 
Ou bater de asas, cada vez mais leve, 
De pássaro na sombra que fugia?       

Pedro Homem de Mello, Poeta/Professor/Folclorista, in "Nós Portugueses Somos Castos" 


O Leituras sugere...





...para junho


Malaquias não resiste a um chocolate
MÁRIO CORDEIRO


O urso Malaquias é guloso - afinal somos todos um bocadinho, não é? Mas uma coisa é ser guloso e controlar a gulodice, outra é, devido a ela (ou ao desejo de ter o que é dos outros), apropriarmo-nos do que não é nosso, seja um chocolate ou outro objeto.

Depois de não ter resistido a um impulso e de ter roubado o chocolate à girafa Manelinha, o Malaquias viu como o seu gesto afetou os seus amigos e o deixou mal perante os outros. Valeu a sabedoria do leão Sabichão, que soube como resolver o problema a bem.