Informamos que a Biblioteca estará encerrada no dia 24 todo o dia, e no dia 31 a partir das 12h.
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A minha Lista de blogues
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
Feliz Natal e um Próspero Ano de 2016
ANIVERSÁRIO DA FUNDAÇÃO A LORD E DA BIBLIOTECA
No passado dia 5 de dezembro, comemoraram-se o XIX
aniversário da Fundação A LORD e o XV da Biblioteca.
No início da sessão, o Presidente da Fundação, Dr. Francisco
Leal tomou a palavra para saudar todos os presentes e relevou a ação
interventiva desta instituição no desenvolvimento cultural de Lordelo, em áreas
como a música, a leitura e o teatro. Anunciou, ainda, a criação de um museu
interativo e de uma nova Biblioteca e salientou o trabalho desta na promoção
da leitura, em cooperação com as escolas do concelho.
Foram, depois, entregues os diplomas aos finalistas dos
cursos de Noções Básicas de Informática e de Informática-Internet níveis I e II.
Seguiu-se a atuação do grupo LordATOR Juvenil que apresentou
“A guerra do tabuleiro de xadrez” de Manuel António Pina.
A encerrar, todos os presentes cantaram os parabéns às
aniversariantes e foram convidados a provar o respetivo bolo.
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Aniversário da Biblioteca e Fundação
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
Um poema...
É NATAL!
NATAL CHIQUE
Percorro o dia, que
esmorece
Nas ruas cheias de rumor;
Minha alma vã desaparece
Na muita pressa e pouco amor.
Hoje é Natal. Comprei um anjo,
Dos que anunciam no jornal;
Mas houve um etéreo desarranjo
E o efeito em casa saiu mal.
Valeu-me um príncipe esfarrapado
A quem dão coroas no meio disto,
Um moço doente, desanimado…
Só esse pobre me pareceu Cristo.
Nas ruas cheias de rumor;
Minha alma vã desaparece
Na muita pressa e pouco amor.
Hoje é Natal. Comprei um anjo,
Dos que anunciam no jornal;
Mas houve um etéreo desarranjo
E o efeito em casa saiu mal.
Valeu-me um príncipe esfarrapado
A quem dão coroas no meio disto,
Um moço doente, desanimado…
Só esse pobre me pareceu Cristo.
Vitorino Nemésio
EU QUERIA SER PAI
NATAL
Eu queria ser Pai Natal
E ter carro com renas
Para pousar nos telhados
Mesmo ao pé das antenas.
Descia com o meu saco
Ao longo da chaminé,
Carregado de brinquedos
E roupas, pé ante pé.
Em cada casa trocava
Um sonho por um presente
Que profissão mais bonita
Fazer a gente contente!
Luísa Ducla Soares
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
Escritor do mês | dezembro
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Programação mensal
quarta-feira, 2 de dezembro de 2015
Aniversário da Biblioteca | 2015
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Aniversário da Biblioteca e Fundação
O Leituras sugere...
...para dezembro
O Grande Livro das Histórias de Natal
Denise Despeyroux
São onze histórias de Natal que podem ser lidas em qualquer época do ano e em qualquer dia ou noite que desejares, porque, entre outras caraterísticas, são das mais belas que já se escreveram ou contaram como narrativas populares.
De Andersen, podes ler neste livro "A pequena vendedora de fósforos" e "O pinheiro"; de Dickens, o "Conto de Natal"; de Hoffmann, "O quebra-nozes"; de Henry, "O presente dos Reis Magos"; de Twain, "Carta de Santa Claus"; e, de Tchekov, "Vanka".
Encontras também contos populares que te surpreenderão, como "A bruxa Befana e os três Reis Magos", "O milagre da estrela de natal", "A lenda de Santa Claus" e "A lenda dos Kallikantzaroi".
Feliz Natal e felizes leituras!
TEATRO DE FANTOCHES
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HISTÓRIAS DE ENCANTAR
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Programação mensal | dezembro
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terça-feira, 1 de dezembro de 2015
Evocação de Ramalho Ortigão
No
centenário da sua morte
Ramalho
Ortigão, escritor (quadro de Columbano, no Museu Grão Vasco, em Viseu)
Homem
de letras português, um dos vultos mais destacados da Geração de 70, José
Duarte Ramalho Ortigão nasceu a 24 de novembro de 1836, no Porto, e morreu a 27
de setembro de 1915, em Lisboa.
Oriundo
de uma família abastada da burguesia portuense e filho de um combatente pela
causa liberal, Ramalho conviveu durante a infância com o ambiente rural da casa
da avó materna, tendo sido criado, como confessa, "como um pequeno
saloio". Na adolescência, enquanto convalescia de uma febre, tomou
contacto com as Viagens na minha Terra, obra que o impressionou tanto que foi a
partir da sua leitura que compreendeu que "tinha de ser fatalmente um
escritor". Frequentou o curso de Direito na Universidade de Coimbra e, aos
dezanove anos, começou a lecionar francês no Colégio da Lapa, dirigido pelo seu
pai, onde teve como aluno Eça de Queirós, futuro amigo e companheiro de lides
literárias. Durante a década de 60, colaborou em vários periódicos, como a
Gazeta Literária do Porto, a Revista Contemporânea e o Jornal do Porto, de que
foi redator. Foi precisamente neste último que, em 1866, publicou o folheto
Literatura de Hoje, com que intervém na Questão Coimbrã. Ramalho, que, quatro
anos antes, a propósito da polémica suscitada pela Conversação Preambular de
Castilho inserta no poema D. Jaime, de Tomás Ribeiro, se manifestara contra o
chamado "Grupo do Elogio Mútuo", não deixa aqui de ser crítico para
com o autor das Cartas de Eco a Narciso, mas acusa Antero e Teófilo de
desrespeitarem o velho escritor. Como consequência, Antero desafiou e venceu
Ramalho em duelo, datando curiosamente desse episódio o início da amizade entre
os dois escritores e a aproximação gradual de Ramalho a esse grupo de novos
intelectuais, que se traduziria na frequência do Cenáculo e na adesão às
correntes ideológicas que marcaram essa geração, como o positivismo de Comte e
o socialismo utópico de Proudhon. Depois de uma viagem a Paris, por ocasião da
Exposição Universal de 1867, Ramalho publicou, no ano seguinte, as suas
primeiras notas de viagem, Em Paris. Ainda no mesmo ano, mudou-se para Lisboa,
onde assumiu o lugar de oficial de secretaria da Academia das Ciências e
reencontrou o seu amigo Eça, já formado em Direito pela Universidade de Coimbra.
Em 1870, publicaram ambos O Mistério da Estrada de Sintra. Em 1871, não
participando diretamente nas Conferências do Casino Lisbonense, iniciou com Eça
um novo projeto, que pretendia retomar a intenção crítica e de reforma social
que norteou as Conferências: As Farpas. O início da redação de As Farpas é,
aliás, tido pelos críticos (entre os quais o próprio Eça, numa carta publicada
na revista portuense A Renascença) como um marco de transição na escrita de
Ramalho, que teria passado de "folhetinista diletante" a
"panfletário ilustre". Após a partida de Eça para Cuba, como cônsul,
em 1872, Ramalho tomou nas mãos a redação desses folhetins satíricos, cuja
publicação até 1888 entremeou com a edição de livros de viagens: Pela Terra
Alheia (1878-1880), A Holanda (1883), John Bull (1887) e, inspirados pelas
viagens em Portugal, Banhos de Caldas e Águas Minerais (1875) e As Praias de
Portugal (1876). Em todas estas obras, embora as imagens da França e da
Inglaterra e os progressos das suas civilizações sejam contrapostos à
decadência portuguesa, manifesta-se um apego à tradição nacional e a crença na
possibilidade de regeneração. A partir de 1888, Ramalho começou a fazer parte
das reuniões do grupo dos Vencidos da Vida. Em 1895, tornou-se bibliotecário do
Palácio da Ajuda. Nos textos escritos perto do fim da vida e já depois de
instaurada a República, que serão postumamente reunidos no volume Últimas
Farpas, Ramalho manifestou a sua descrença no novo regime político.
Pormenor
da caricatura de Ramalho Ortigão, por Rafael Bordalo Pinheiro
Dotado
de um espírito cosmopolita, dândi, mundano, e simultaneamente, arreigado às
tradições nacionais, Ramalho procurou sinceramente educar e civilizar a
sociedade do seu tempo. A variedade dos seus escritos, o diletantismo do seu
discurso, a leveza e propriedade do seu estilo, oscilando entre as notações
estéticas, as digressões líricas, os apontamentos humorísticos espelham a
fidelidade ao preceito de escrita e de vida enunciado na sua
"Autobiografia" (in Costumes e Perfis): "Maçar o menos possível
que seja o meu semelhante, procurando tornar para os que me cercam a existência
mais doce, o mundo mais alegre, a sociedade mais justa, tem sido a regra de
toda a minha vida particular. O acaso fez de mim um crítico. Foi um desvio de
inclinação a que me conservei fiel. O meu fundo é de poeta lírico."
in Língua
Portuguesa com Acordo Ortográfico [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2015.
Obras: Literatura
de Hoje (1866); Em Paris (1868); Histórias
Cor-de-Rosa (1870); O Mistério da Estrada de Sintra (com
Eça de Queirós, 1870); As Farpas (1871-1884); Banhos
de Caldas e Águas Minerais (1875); As Praias de Portugal (1876); Notas
de Viagem(1878); A Holanda (1885); John Bull (1887); O
Culto da Arte em Portugal (1896); El-Rei D. Carlos o
Martirizado (1908); Últimas Farpas (1911-1914); Carta
de um Velho a um Novo (1914).
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Notícias
100 ANOS DA APRESENTAÇÃO PÚBLICA DA TEORIA DA RELATIVIDADE GERAL DE ALBERT EINSTEIN
“O que há de mais incompreensível no mundo é o facto de ele ser compreensível.”
ALBERT EINSTEIN
No dia 25 de novembro celebraram-se
os 100 anos da apresentação pública da Teoria da Relatividade Geral de Albert
Einstein, que aconteceu na Academia Prussiana das Ciências, em Berlim, em 1915.
Nesta,
dando continuidade à Teoria da Relatividade Restrita por ele dada a conhecer ao
mundo dez anos antes, em 1905, Einstein dava expressão da capacidade da mente
humana para compreender o universo inteligível. A famosa
teoria mantém-se atual e cientistas de todo o mundo, incluindo de Portugal,
continuam a basear – se nela para investigarem os segredos do cosmos.
Em Física, a relatividade geral é a generalização da Teoria da
gravitação de Newton. A nova teoria leva em consideração as
ideias descobertas na Relatividade
restrita sobre o espaço e o
tempo e propõe a generalização do princípio da relatividade do movimento para
sistemas que incluam campos gravitacionais. Esta generalização tem implicações
profundas no nosso conhecimento do espaço-tempo, levando, entre outras conclusões,
à de que a matéria (energia) curva o espaço e o tempo à sua volta. Isto é, a gravitação é um efeito da
geometria do espaço-tempo.
Albert Einstein foi um físico
teórico alemão nascido a 14 de março de 1879 e falecido a 18 de
abril de 1955, em Princeton, Nova
Jérsia, EUA.
Com o seu genial contributo, compreendemos hoje
melhor o mundo em que existimos.
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terça-feira, 24 de novembro de 2015
Sábados na Biblioteca
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quarta-feira, 11 de novembro de 2015
É tempo de castanhas!
S. Martinho – quadras, provérbios e castanhas
Comemora-se hoje o dia de S. Martinho, dia dos tradicionais magustos. Deixamos aqui algumas adivinhas, quadras e provérbios sobre este dia. Para saber mais sobre o S. Martinho,
consulte http://smartinho.blogspot.com/
Comemora-se hoje o dia de S. Martinho, dia dos tradicionais magustos. Deixamos aqui algumas adivinhas, quadras e provérbios sobre este dia. Para saber mais sobre o S. Martinho,
consulte http://smartinho.blogspot.com/
ADIVINHAS
1
Tenho camisa e casaco
Sem remendo nem buraco
Estoiro como um foguete
Se alguém no lume me mete
2
Se me rio… de mim sai uma donzela
Mais donzela do que eu
Ela vai com quem a leva
Eu fico com quem me deu
3
Qual a coisa qual e ela
Tem três capas de Inverno
A segunda é lustrosa
A terceira é amargosa
4
Tem casca bem guardada
Ninguém lhe pode mexer
Sozinha ou acompanhada
Em novembro nos vem ver
QUADRAS
Como é bom comer
Castanhas assadas
E no magusto ver
As meninas coradas
Na rua está um vendedor
De castanhas assadas
É com esforço e amor
Que faz feliz a rapaziada
Todo o dia a apanhar chuva
Coitado do vendedor!
Mas à beira das castanhas
Fica cheio de calor.
Com o frio a chegar
A natureza está-se a transformar
Os ouriços a abrir
Para as castanhas apanhar.
O S. Martinho está a chegar
A lareira vou acender
Para as castanhas assar
E contigo as comer.
Que lindo é o Outono!
Que lindo que é!
Uvas e castanhas
Dá-me o avô Zé.
Dia 11 de novembro
É o dia de S. Martinho
Come-se a castanha assada
E mais o caldo verdinho.
É dia de S. Martinho
É a festa das castanhas
Em vez de Sol há chuva
É Outono ninguém estranha.
PROVÉRBIOS
· A cada porco vem o seu S. Martinho.
· Em dia de S. Martinho atesta e abatoca o teu vinho.
· Martinho bebe o vinho, deixa a água para o moinho.
· No dia de S. Martinho, fura o teu pipinho.
· No dia de S. Martinho, come-se castanhas e bebe-se vinho.
· No dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho.
· No dia de S. Martinho, mata o teu porco, chega-te ao lume, assa castanhas e prova o teu vinho.
· No dia de S. Martinho, mata o teu porco e bebe o teu vinho.
· No dia de S. Martinho, vai à adega e prova o teu vinho.
· Pelo S. Martinho abatoca o pipinho.
· Pelo S. Martinho castanhas assadas, pão e vinho.
· Pelo S. Martinho mata o teu porquinho e semeia o teu cebolinho.
· Pelo S. Martinho nem nado nem no cabacinho.
· Pelo S. Martinho prova o teu vinho; ao cabo de um ano já não te faz dano.
· Se o Inverno não erra o caminho, tê-lo-ei pelo S. Martinho.
· Se queres pasmar o teu vizinho, lavra, sacha e esterca pelo S. Martinho.
· Verão de S. Martinho são três dias e mais um bocadinho.
· Vindima em outubro que o S. Martinho to dirá.
Desde tempos imemoriais que a castanha é um produto de base na alimentação dos homens e dos animais, sendo confecionada de todas as formas possíveis – crua, cozida, assada, em doces, em sopas, e como guarnição de alguns pratos. Antigamente, quando a produção do ano não era totalmente consumida, a que restava era transformada em castanha "pilada", seca ao fumo, em caniços (estrutura de ripas ou canas suspensas sobre a lareira), de forma a poder ser consumida mais tarde. Outro processo de conservar as castanhas é colocá-las em panelas vidradas bem tapadas ou em potes de barro cheios de areia. Apesar de ter sido colocado num plano secundário, este fruto continua a ser muito apreciado. Mal chega o mês de novembro, vemos as castanhas "quentes e boas" pelas ruas nas bancas dos vendedores, libertando um aroma apetitoso.
Apesar da sua importância ter decrescido, a castanha ficou para sempre associada a vários pratos da gastronomia regional portuguesa. Contrariamente à maioria dos outros frutos secos, as castanhas são ricas em hidratos de carbono complexos, sob a forma de amido e fibras, contendo também muito poucas proteínas e gorduras. As castanhas-do-maranhão, as avelãs e as nozes têm todas, para cima de 20 vezes mais gordura que as castanhas. Peso por peso, as castanhas têm menos de metade das calorias da maioria dos outros frutos secos e um teor de água muito mais elevado. Cerca de 100 g de castanhas fornecem aproximadamente, um terço da dose diária recomendada de vitamina E, e um quarto da de vitamina B6.
Sopa de castanhas
INGREDIENTES PARA 4 PESSOAS
8.5 decilitros de caldo de carne, de galinha ou de legumes;
500 gramas de castanhas;
1.5 dl de leite;
sal e pimenta preta moída na altura;
1 a 2 colheres de sopa de sumo de limão;
4 colheres de sopa de natas;
1 colher de sopa de salsa finamente picada;
15 gramas de amêndoas branqueadas, ligeiramente picadas e torradas.
Leve ao lume forte uma panela com caldo e, logo que levante a fervura, junte as castanhas. Quando começar novamente a ferver, reduza o lume e deixe cozer, durante 30 minutos, até as castanhas ficarem bem cozidas.
Retire do lume, deixe arrefecer ligeiramente e bata as castanhas com o caldo num copo de batidos, com a varinha mágica ou então passe pelo passe-vite. Junte o leite, tempere bem com sal e pimenta e reaqueça mexendo sempre. Junte sumo de limão, mas apenas o suficiente para cortar o sabor doce da sopa.
Deite numa terrina aquecida ou em pratos individuais, junte as natas e espalhe a salsa e as amêndoas por cima. Esta sopa é muito nutritiva e não precisa de ser acompanhada de pão, no caso de ser servida, no início da refeição. Se for o único prato de uma refeição ligeira, sirva também pão com pevides de abóbora.
tempo de preparação – 15 minutos
tempo de cozedura – 35 minutos
Puré de Castanhas
INGREDIENTES
1 kg de castanhas;
90 gramas de manteiga;
1 dente de alho;
leite quente (algumas colheres );
sal e pimenta q.b.;
açúcar;
7,5 dl de caldo de carne;
1 haste de aipo.
Lave as castanhas, dê-lhes um golpe, de modo a cortar a casca e a pele, e mergulhe-as em água a ferver, durante 5 minutos.
Escorra, retire a casca e a pele e leve-as a cozer no caldo de carne com o aipo e o dente de alho. Tempere com sal e pimenta.
Depois de cozidas, escorra e passe as castanhas pelo passe-vite.
Deite o puré numa caçarola, junte a manteiga, mexa bem e adicione algumas colheres de leite quente, de modo a obter um puré leve e cremoso.
Retifique os temperos e junte uma pitada de açúcar se necessário.
Este puré de castanhas é um bom acompanhamento de assados, de aves, ou de uma peça de caça.
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
Um poema...
AURORA BOREAL
Tenho quarenta janelas
nas paredes do meu quarto.
Sem vidros nem bambinelas
posso ver através delas
o mundo em que me reparto.
Por uma entra a luz do Sol,
por outra a luz do luar,
por outra a luz das estrelas
que andam no céu a rolar.
Por esta entra a Via Láctea
como um vapor de algodão,
por aquela a luz dos homens,
pela outra a escuridão.
Pela maior entra o espanto,
pela menor a certeza,
pela da frente a beleza
que inunda de canto a canto.
Pela quadrada entra a esperança
de quatro lados iguais,
quatro arestas, quatro vértices,
quatro pontos cardeais.
Pela redonda entra o sonho,
que as vigias são redondas,
e o sonho afaga e embala
à semelhança das ondas.
Por além entra a tristeza,
por aquela entra a saudade,
e o desejo, e a humildade,
e o silêncio, e a surpresa,
e o amor dos homens, e o tédio,
e o medo, e a melancolia,
e essa fome sem remédio
a que se chama poesia,
e a inocência, e a bondade,
e a dor própria, e a dor alheia,
e a paixão que se incendeia,
e a viuvez, e a piedade,
e o grande pássaro branco,
e o grande pássaro negro
que se olham obliquamente,
arrepiados de medo,
todos os risos e choros,
todas as fomes e sedes,
tudo alonga a sua sombra
nas minhas quatro paredes.
Oh janelas do meu quarto,
quem vos pudesse rasgar!
Com tanta janela aberta
falta-me a luz e o ar.
nas paredes do meu quarto.
Sem vidros nem bambinelas
posso ver através delas
o mundo em que me reparto.
Por uma entra a luz do Sol,
por outra a luz do luar,
por outra a luz das estrelas
que andam no céu a rolar.
Por esta entra a Via Láctea
como um vapor de algodão,
por aquela a luz dos homens,
pela outra a escuridão.
Pela maior entra o espanto,
pela menor a certeza,
pela da frente a beleza
que inunda de canto a canto.
Pela quadrada entra a esperança
de quatro lados iguais,
quatro arestas, quatro vértices,
quatro pontos cardeais.
Pela redonda entra o sonho,
que as vigias são redondas,
e o sonho afaga e embala
à semelhança das ondas.
Por além entra a tristeza,
por aquela entra a saudade,
e o desejo, e a humildade,
e o silêncio, e a surpresa,
e o amor dos homens, e o tédio,
e o medo, e a melancolia,
e essa fome sem remédio
a que se chama poesia,
e a inocência, e a bondade,
e a dor própria, e a dor alheia,
e a paixão que se incendeia,
e a viuvez, e a piedade,
e o grande pássaro branco,
e o grande pássaro negro
que se olham obliquamente,
arrepiados de medo,
todos os risos e choros,
todas as fomes e sedes,
tudo alonga a sua sombra
nas minhas quatro paredes.
Oh janelas do meu quarto,
quem vos pudesse rasgar!
Com tanta janela aberta
falta-me a luz e o ar.
©ANTONIO GEDEãO
In Teatro do Mundo, 1958
In Teatro do Mundo, 1958
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
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quarta-feira, 4 de novembro de 2015
O Leituras sugere...
...para novembro
O Dia em que os Lápis Desistiram
Prémio de MELHOR LIVRO INFANTIL da RED HOUSE - 2015
Num
dia de escola aparentemente igual aos outros dias de escola, o Duarte teve
uma grande surpresa quando foi buscar os seus lápis de cera: junto da sua
mochila encontrava-se um respeitável monte de cartas, todas a ele dirigidas,
atadas com um cordel e o seu nome impresso num reprovador vermelho. Os
lápis de cor também se zangam. Os lápis disseram: “Basta!” O lápis preto está
cansado de ser usado apenas para desenhar contornos, o azul já não aguenta
pintar mais oceanos, e o amarelo e o laranja já nem sequer falam um com o
outro, pois cada um reclama ser a verdadeira cor do sol. E agora? O que vai
fazer o Duarte?
Uma
história de Drew Daywalt que vai pôr as crianças a usar as cores de uma forma
completamente diferente. Porque não existem regras para a criatividade.
Tremendamente
original e muito divertido, “O dia em
que os lápis desistiram” é um tratado das cores para os mais
pequenos, que passarão a olhar à sua volta com um olhar tocado pelo
arco-íris. Uma das grandes edições de 2014 apontadas aos mais pequenos.
Livro recomendado para
apoio a projetos relacionados com as artes na Educação Pré-Escolar, 1º e 2º ano
de escolaridade.
TEATRO DE FANTOCHES | novembro
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Histórias de Encantar | novembro
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terça-feira, 3 de novembro de 2015
É tempo de compotas!
Do livro: Diário X, s/editora, 1966, Coimbra
O
outono é uma das mais bonitas estações do ano, graças à diversidade de cores,
cheiros e sabores que nos oferece. As árvores que vão deixando cair as suas
folhas e os frutos maduros e suculentos proporcionam-nos uma paleta rica de
cores:
· o
amarelo e o laranja – nas abóboras, nos marmelos, nos dióspiros, nas peras.
· o
vermelho – nas maçãs, nos tomates, nas romãs;
· o
castanho – nas castanhas, nas avelãs, nas amêndoas e nas nozes;
· o
roxo – nas uvas e nos figos.
Sendo o
outono um tempo rico em frutos, podemos aproveitá-los, para os consumirmos ao
longo do ano.
Como?
Fazendo compotas.
Fazer compotas é um processo tradicional de
conservação de frutos, através do açúcar.
Em http://www.cincoquartosdelaranja.com/2015/08/25-doces-compotas-geleias-para-aproveitar-fruta-estacao.html podemos
encontrar receitas fáceis e deliciosas.
Livros
de receitas – as nossas sugestões:
Doces,
Compotas e Geleias
Editorial
Presença
100
Maneiras Compotas, Geleias e Marmeladas
Livraria
Civilização Editora
Doces
de Frutos - Compotas e Geleias
Colares Editora
Na nossa Biblioteca:
Compotas e conservas de Elisabeth Lambert Ortiz
Livraria Civilização Editora
Sobremesas - compotas e queijos
Col. Essencial da cozinha
Editora QuidNovi
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