quarta-feira, 29 de outubro de 2014

VISITA CULTURAL

Prosseguindo o objetivo de dar a conhecer os espaços culturais do Porto, a Biblioteca organizou uma visita ao Museu Romântico da Quinta da Macieirinha e ao Museu Soares dos Reis.

Numa manhã de outono com sabor a verão, a Rua de Entrequintas conduziu o grupo de visitantes ao Museu Romântico da Quinta da Macieirinha, situado no centro de Massarelos e rodeado pela verdura dos jardins do Palácio de Cristal, o bosque e os antigos terrenos agrícolas que lhe conferem um ambiente romântico.

Este museu da vida romântica está instalado numa casa de campo dos finais do séc. XVIII que pertenceu à família Pinto Basto e onde viveu durante dois meses o Rei Carlos Alberto do Piemonte, tendo nela morrido a 28 de julho de1849.


No final da visita, tempo ainda para um breve passeio nos jardins do Palácio de Cristal, antes de uma pausa para um almoço retemperador.












O Palácio dos Carrancas foi construído nos finais do séc. XVIII, a partir de 1795, para habitação e fábrica dos Moraes e Castro, tornando-se, mais tarde, Paço Real, adquirido por D.Pedro V para servir de alojamento aos soberanos em visita ao norte do país. Em 1942 torna-se sede do Museu Nacional Soares dos Reis.

Guiados pelas Dras Paula Santos e Maria Palmira, inexcedíveis em informações sobre o espólio, os visitantes puderam apreciar coleções de pintura e de escultura portuguesa dos séculos XIX-XX e, também, coleções de artes decorativas.

A despedida do Porto fez-se na Ribeira, junto ao Douro, em fim de tarde luminoso e em ambiente fervilhante de turistas e de passeantes, naturais da cidade.






quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Um sábado por mês...


No dia 25 de outubro, a Biblioteca estará aberta no seu horário habitual: das 9h - 12h30 e das 13h30 - 18h

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

16 de outubro | DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO

Comemorar o Dia Mundial da Alimentação é uma oportunidade para relembrar a importância de uma alimentação saudável e equilibrada.


As frutas e os legumes são elementos essenciais nas refeições. Fornecem vitaminas, minerais, fibras e muitas outras substâncias com benefícios para a nossa saúde.



A Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta para a importância de incluirmos estes alimentos na nossa dieta alimentar. A roda dos alimentos recomenda um consumo mínimo diário de 3 a 5 porções de frutas e de igual quantidade de legumes.


Ao longo do ano, há épocas ideais para consumir cada alimento, aproveitando todo o seu sabor e a melhor relação entre qualidade e preço. 
Conheça os meses certos para comprar as frutas e os legumes mais saborosos e mais económicos.

Clique aqui e consulte o calendário da produção nacional destes alimentos.


quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Um poema...

o suporte da música
o suporte da música pode ser a relação
entre um homem e uma mulher, a pauta
dos seus gestos tocando-se, ou dos seus
olhares encontrando-se, ou das suas

vogais adivinhando-se abertas e recíprocas,
ou dos seus obscuros sinais de entendimento,
crescendo como trepadeiras entre eles.
o suporte da música pode ser uma apetência

dos seus ouvidos e do olfacto, de tudo o que se
ramifica entre os timbres, os perfumes,
mas é também um ritmo interior, uma parcela
do cosmos, e eles sabem-no, perpassando

por uns frágeis momentos, concentrado
num ponto minúsculo, intensamente luminoso,
que a música, desvendando-se, desdobra,
entre conhecimento e cúmplice harmonia.

Vasco Graça Moura, in "Antologia dos Sessenta Anos"


Escritor do mês | outubro



segunda-feira, 6 de outubro de 2014

104º ANIVERSÁRIO DA IMPLANTAÇÃO DA REPÚBLICA


A República Portuguesa foi proclamada em Lisboa a 5 de outubro de 1910. Nesse dia foi organizado um governo provisório, que tomou o controlo da administração do país, chefiado por Teófilo Braga, um dos teorizadores do movimento republicano nacional. Iniciava-se um processo que culminou na implantação de um regime republicano, que definitivamente afastou a monarquia.

Na comemoração desta efeméride, apresentamos algumas curiosidades na vida da época.

Aviação
A aviação é uma conquista do século XX. O primeiro aparelho com motor a levantar voo foi obra de dois americanos, os irmãos Wright. Só um deles pôde efectuar a descolagem porque só havia lugar para um tripulante. Conseguiu sobrevoar uma praia da Carolina do Norte durante 12 segundos. Ninguém imaginava então qual seria o futuro dos “aparelhos voadores”, mas a novidade entusiasmou muita gente e sucederam-se as experiências em vários países.
A República Portuguesa tinha 2 anos quando Alberto Sanches de Castro pilotou o primeiro avião em Portugal. Mas os heróis da aviação portuguesa foram Gago Coutinho e Sacadura Cabral que em 1922 ousaram tentar a longa travessia do Atlântico Sul. Partiram de Lisboa a 30 de Março a bordo do hidroavião Lusitânia, que tinha 1 motor, 1 hélice e lugar para 2 tripulantes. Levavam consigo apenas bóias de fumo, mapas, instrumentos de navegação para se poderem orientar, pois em grande parte do percurso não veriam mais que mar e céu.

Acomodaram também no reduzido espaço de que dispunham, 1 pistola de sinais luminosos, 1 lanterna a pilhas, 1 caixa de primeiros socorros, água, 4 quilos de chocolate, 1 quilo de bolachas. E, com valor simbólico, 1 garrafa de vinho do Porto e os Lusíadas.


Banhos de mar
No princípio do século XX, os banhos de mar, que eram recomendados pelos médicos para fortalecer o organismo, não se podiam considerar um verdadeiro prazer.

Os fatos de banho, de pano, tapavam o corpo quase por completo e as mulheres usavam também toucas de folhos para proteger o cabelo. Assim, entrar na água significava ficar ensopado.

Os banheiros encarregues de acompanhar os banhistas obrigavam-nos a mergulhar ou despejavam baldes de água sobre a cabeça dos mais renitentes.
Quase ninguém sabia nadar e o que os banhistas mais desejavam era sair rapidamente da água e mudar de roupa nas barraquinhas de madeira que existiam nas praias para esse efeito.

Era costume tomar então uma bebida forte para provocar reacção e até às crianças se dava pelo menos uma colher de vinho, se a família tivesse possibilidades, de preferência vinho do Porto.


Chapéus
Na época da Primeira República estava na moda o uso de chapéus para homens, mulheres e crianças e havia modelos diferentes para as várias ocasiões. Nas festas ou cerimónias de alguma importância, os homens usavam cartola. Os ingleses tinham por hábito cobrir a cabeça com chapéu de copa arredondada, o chapéu de coco, e não faltava quem gostasse de os imitar. Para o dia-a-dia, os modelos eram mais simples mas ninguém saía à rua sem chapéu. Os homens do povo, mesmo os mais pobres, que podiam eventualmente andar descalços, não dispensavam o seu boné.



Tirar o chapéu era uma maneira delicada de cumprimentar as pessoas que passavam ou de prestar homenagem – por exemplo ao santo que seguia no seu andor em procissão ou ao morto levado de carro de cavalos para o cemitério.

Quanto às senhoras, os modelos multiplicavam-se não só de acordo com as circunstâncias – festa de casamento, passeio, almoço ao ar livre, missa, procissão, enterro– como de acordo com os gostos pessoais. As senhoras não tiravam o chapéu senão em casa. As meninas também usavam chapéu, geralmente em harmonia com as roupas que vestiam. A mesma cor, o mesmo tecido, fitas e laços a condizer. Para os rapazes, enquanto pequenos, era comum escolherem-se bonés de marinheiro. Na adolescência outro tipo de bonés.



Ciclismo
Nesta época já havia bicicletas em Portugal, mas sendo muito caras, só estavam ao alcance de famílias abastadas e eram encaradas mais como brinquedo de gente rica do que como meio de transporte. Havia no entanto velódromos – pistas para fazer corridas de bicicleta – um em Algés e outro no Jardim Zoológico. E surgiam ocasionalmente anúncios nos jornais a enaltecer o ciclismo como fonte de saúde e a oferecer professores parar ensinarem homens, mulheres e crianças a andar de bicicleta em locais discretos para que ninguém assistisse aos tombos das primeiras lições.



Futebol
O futebol surgiu em Inglaterra, oficialmente no ano de 1863, mas só chegou a Portugal dezoito anos antes da Implantação da República. Quem trouxe a novidade foram uns rapazes da família Pinto Basto que tinham estado a estudar em Inglaterra, gostaram daquele desporto e no regresso apresentaram-se com as bolas, os equipamentos e as regras do jogo que logo entusiasmou muita gente.

Ainda não havia campos fixos nem relvados, por isso escolhiam-se terrenos planos e lisos, montavam-se as balizas e realizavam-se então partidas de “Foot-Ball”. De início, o vocabulário relacionado com o jogo continuou na língua de origem, o inglês. Dizia-se “goal” em vez de golo, “goal keeper” em vez de guarda-redes, “line-man” em vez de juiz de linha, etc.

O interesse pelo futebol alastrou rapidamente, envolvendo todos os grupos sociais. Em 1910, além dos grupos espontâneos que aproveitavam qualquer terreno plano e bolas de couro ou trapo para jogar, já existiam o Futebol Clube do Porto, o Sport Lisboa e Benfica e o Sporting Clube de Portugal. O primeiro Campeonato Nacional teve lugar em 1921. Venceu o Sporting.







Gripe espanhola, a pneumónica
Na Primavera do ano de 1918, um surto de gripe mortífera varreu Portugal. Esta gripe, chamada pneumónica ou gripe espanhola por se ter declarado em Espanha, agravou os problemas com que o país se debatia e atormentou os médicos que não dispunham de medicamentos realmente eficazes nem contra esta doença, nem contra o tifo que há meses se espalhara sobretudo pelo norte e já fizera milhares de vítimas na cidade do Porto.
Os bairros pobres das cidades, onde viviam muitas famílias mal alojadas, mal alimentadas, sem condições de higiene, foram os mais atingidos pela pneumónica. Nos meses de Junho e Julho morreram em Lisboa cerca de 400 pessoas por dia, número tão elevado que tornou difícil a realização dos enterros por falta de carretas funerárias.

O Governo tomou algumas medidas para enfrentar a epidemia, ordenou que se improvisassem hospitais, criou comissões de socorro para emergências, apoiou os médicos na sua luta incessante contra a morte. E o Presidente da República, que era então Sidónio Pais, entendeu por bem visitar os doentes e deixar-se fotografar debruçado sobre as camas dos mais atacados, o que muito contribuiu para a sua popularidade.

A pneumónica só começou a abrandar em Novembro, sem que ninguém soubesse explicar porquê. A ciência da época ainda não dava respostas concretas sobre estes assuntos.

No território português, o saldo final foi de 60000 mortos. Por isso, durante muitos anos, a palavra “pneumónica” causava arrepios não só aos sobreviventes, mas também aos filhos e netos que tinham ouvido relatos impressionantes sobre a maldita gripe.


Iluminação das ruas
A ideia de iluminar as ruas de Lisboa foi do intendente da polícia Pina Manique, no reinado de D. Maria I. Mas nessa época usavam-se candeeiros de azeite, que proporcionavam uma luz ténue, em todo o caso melhor do que nenhuma. Mais tarde, o azeite foi substituído por óleo de purgueira ou de baleia, menos caro mas muito mal cheiroso, ou por petróleo.

Em 1848 apareceram os primeiros candeeiros de rua alimentados a gás. Em 1878 inauguraram-se os primeiros candeeiros eléctricos no Chiado. Eram só seis e foram motivo de pasmo e de muita discussão, pois como sempre acontece, houve quem desconfiasse da novidade e garantisse que fazia mal à saúde.

Apesar dos protestos, em 1889 inauguraram-se 38 candeeiros eléctricos na Avenida da Liberdade, mas só em 1902 se generalizou a iluminação eléctrica nas ruas. No entanto, durante a Primeira República é que a electricidade foi ganhando lugar dentro de casa. De início, apenas em casas ricas por ser considerada um luxo. Mas em 1917, quando Portugal entrou na Primeira Guerra Mundial e foi preciso poupar energia, diminuiu-se a iluminação pública em Lisboa, pelo que as noites na capital voltaram a ser mais escuras e mais perigosas.



Medicamentos
Quando a Bayer fabricou os primeiros comprimidos de aspirina, a República Portuguesa tinha cinco anos.

Há muito se conhecia o poder da casca de salgueiro no alívio das dores, mas durante séculos triturou-se para obter um produto que se aliviava as dores, irritava o estômago. No Século XIX o farmacêutico francês Henry Leroux e o químico alsaciano Frederich von Gerhardt obtiveram o mesmo produto de outras plantas, a ulmária, a rainha-dos-prados. Conseguiram um pó muito eficaz contra as dores e contra as inflamações, mas pouco depois esse medicamento foi posto de parte e ficou esquecido.

Em 1893 o químico alemão Felix Hoffman, que procurava desesperadamente um remédio para o seu velho pai que sofria de artrite grave, decidiu experimentar o produto que caíra no esquecimento. Os resultados foram encorajadores e a Bayer começou a produzir grandes quantidades daquele pó a que deu o nome latino de spiraea ulmaria, por ser extraído da ulmária. Do nome latino derivou a palavra aspirina.

Em 1899 este novo analgésico foi finalmente posto à venda. Revelou-se um medicamento de tal forma extraordinário, que o público lhe chamava “pó mágico”.

Em 1915, com a Europa atormentada pela Primeira Guerra Mundial, era complicado fornecer aspirina em pó. Para facilitar a distribuição, a Bayer passou a fabricar comprimidos.

Oferta da natureza, trabalhada por cientistas, recuperada graças ao empenho resultante do amor filial, adaptada às necessidades do público na sequência de uma guerra, aí estava a aspirina, mais uma novidade que chegou do estrangeiro durante a Primeira República.

Em 1918, a patente, que pertencia à Alemanha, foi considerada despojo de guerra e passou para as mãos dos países aliados. E em 1921, por se tratar de um medicamento excelente, foi classificado Património da Humanidade.


Orpheu
Depois da proclamação da República surgiram várias revistas literárias como A Águia ou A Renascença que contavam com a colaboração de jornalistas, escritores, poetas que eram jovens, cultos, entusiastas e ansiavam divulgar as suas ideias e os seus ideais.
Em 1915 foi posto à venda o primeiro número da revista Orpheu que causou escândalo por ser tão arrojada, tão à frente do seu tempo. Só saíram dois números, mas, associada aos nomes de Fernando Pessoa e Mário Sá-Carneiro tornou-se um símbolo e hoje é considerada a revista emblemática do Modernismo português.


Pipocas
Os índios da América já faziam pipocas, mas só em 1907, três anos antes da Implantação da República, foi inventada nos Estados Unidos a máquina eléctrica que continua a ser utilizada com esse fim.
Na altura, foi publicitada como electrodoméstico de grande qualidade. Os anúncios diziam o seguinte: “Da enorme variedade de utensílios eléctricos caseiros, a nova tostadeira de milho é a mais leve e pode ser usada por crianças sem que haja perigo de causarem danos a si próprias, à mesa ou à sala”.
Alguns anos depois, a depressão económica americana fez disparar o consumo de milho tostado por se tratar de um produto barato. E à porta dos cinemas, que então se chamavam cinematógrafos ou animatógrafos, havia sempre um vendedor com a sua máquina eléctrica de fazer pipocas, costume que se manteve depois da depressão e se generalizou por todo o mundo.



Zaragata
Não faltaram zaragatas durante a Primeira República. Os conflitos que a cada passo envolviam inimigos políticos, trabalhadores descontentes, grevistas, anarquistas, etc., transformavam-se com frequência em tumultos violentos de que resultavam mortos e feridos. Mas também houve zaragatas perfeitamente banais e até anedóticas, como o caso da pateada à actriz Adelina Abranches num teatro do Porto.

Adelina Abranches acabava de regressar de uma digressão no Brasil e seguiu para o norte com a companhia do empresário José Loureiro que ia apresentar no teatro “Águia D’ouro” a peça Menina de Chocolate.


No dia da estreia, logo que Adelina entrou no palco foi atingida por uma chuva de batatas lançada pelo público em fúria. Em vez de se retirar, a actriz aproximou-se da boca de cena para tentar perceber o que se passava. A chuva de batatas intensificou-se e ressoaram gritos “fora a talassa! fora a talassa!” (talassa era o nome depreciativo que os republicanos davam aos monárquicos).

Adelina esperou que os ânimos acalmassem e depois falou ao público dizendo que só era monárquica porque aprendera a estimar a família real desde criança, mas não representava nenhum perigo para a República pois não mantinha actividade política. Os colegas solidarizaram-se, a sala serenou e a representação pode prosseguir.

Mas no dia seguinte uma comissão de republicanos procurou a actriz no hotel para lhe ordenar que abandonasse a cidade imediatamente. Ela não acatou a ordem, argumentou que se estava ali era porque precisava de trabalhar e rematou perguntando “Afinal que mal é que eu faço à República?” ao que um dos visitantes respondeu indignado “A senhora é tão talassa que até traz rótulos da cor da bandeira portuguesa do tempo da monarquia colados nas malas! Ela conteve-se para não rir e explicou então que os rótulos lhe tinham sido fornecidos pela companhia quando partira para o Brasil. Eram simples marcas destinadas a um reconhecimento mais rápido da bagagem na ida e na volta, azuis e brancas por puro acaso.

A explicação pôs fim à zaragata e não houve mais pateadas no “Águia D’ouro”.



República nas escolas: Curiosidades na vida da época [Em linha]. [S.l.] : [s.n.] , [s.d.], [Consult. 2014-09-30].

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

O LEITURAS SUGERE…






...para outubro




COMPRAR,COMPRARCOMPRAR!

Luísa Ducla Soares


«Ruben era um rapaz que passava a vida no centro comercial. Só comprava roupas de marca. Só comia na pizzaria ou no McDonald's. Só via o mundo pelo cinema. Só subia escadas rolantes. Só falava com os amigos nos corredores apinhados de gente. Só sabia que era Primavera quando das montras retiravam os casacos e vestiam os manequins com roupas leves, coloridas. 
Quando chegava o seu dia de anos era sempre um problema escolher entre os milhares de objectos expostos no centro comercial.»

O Ruben só pensa em gastar dinheiro e em comprar,comprarcomprar. Nunca está satisfeito com o que tem e quer sempre mais. No dia do seu aniversário, os pais, preocupados com a atitude consumista do filho, dão-lhe um presente muito especial. O Ruben, ao receber o presente fica muito desapontado e desconfiado, mas lá o aceita. Dois meses depois, é um rapaz completamente diferente. O que terá acontecido? Só vais perceber depois de leres esta história cheia de humor.

TEATRO DE FANTOCHES | outubro

9 e 23 de outubro | 10H30

O rapaz e o lobo

Mairi Mackinnon


HISTÓRIAS DE ENCANTAR | outubro

2, 16 e 30 de outubro | 10H30

O Feijão, a sra. Palha e o Carvão

Irmãos Grimm


quarta-feira, 1 de outubro de 2014

DIA MUNDIAL DA MÚSICA


Yehudi Menuhin, criador do Dia Mundial da Música, foi um violinista e maestro estado-unidense que passou a maior parte de sua carreira no  Reino Unido. Nascido em  Nova Iorque, naturalizou-se suíço em 1970 e britânico em 1985. É considerado um dos maiores virtuosos do violino do século XX.

Segundo ele, este dia “constitui um acontecimento que visa enriquecer o conhecimento da nossa arte tanto quanto reforçar as relações de paz e de amizade que unem os povos, graças à música”.

Músicas para diferentes gostos...


L'autunno - Vivaldi 

Diana Krall Live in Rio 

The Beatles - Help

Michael Buble - concerto

Pedro Abrunhosa - Eu não sei quem te perdeu

Os Azeitonas - Anda comigo ver os aviões

The Gift - Primavera






DIA NACIONAL DA ÁGUA

1 de outubro


Sem água não há vida

A água cobre quase três quartos da superfície terrestre e é um bem indispensável à actividade do Homem que necessita de ingerir aproximadamente 2 litros por dia porque o corpo humano é composto por cerca de 60% de água.
Atividades como a agricultura, a indústria e uma significativa parcela da produção de energia, também dependem deste recurso natural.
Porém, a água potável acessível é relativamente escassa, pelo que se torna necessária a sua preservação e a defesa da sua qualidade.
Para que tal seja possível, é necessário que todos estejamos informados sobre os problemas existentes e o que é possível fazer. Só assim, este tesouro comum chegará às gerações futuras.
Leia aqui algumas informações que lhe poderão ser úteis.


Canalização
• Instale um misturador de água fria e quente nas torneiras, de forma a evitar desperdício de água
• Não deixe as torneiras a pingar
• Mantenha em bom estado a canalização de torneiras, autoclismos e máquinas
• Se um cano apresentar fugas repare rapidamente o problema


Cozinha
• Evite a utilização de água corrente para lavar e descongelar alimentos ou para lavar loiça, optando pela utilização de um alguidar
• Utilize a menor quantidade de água possível para cozinhar os alimentos, ou opte por cozedura em vapor, micro-ondas ou panela de pressão
• Reutilize a água da cozedura de legumes para sopas ou para cozer outros legumes
• Se utilizar máquina de lavar loiça leia as instruções do equipamento, nomeadamente no diz respeito aos consumos de água, energia e detergentes
• Sempre que possível utilize a máquina de lavar loiça com a carga máxima
• Selecione programas com menor consumo de água


Casa de Banho
• Evite os banhos de imersão
• Tome duches rápidos e não deixe a água a correr enquanto se ensaboa
• Se optar pelo banho, utilize apenas 1/3 do nível máximo da banheira
• Feche a torneira enquanto escova os dentes ou se barbeia; utilize um copo
• Descarregue o autoclismo só quando for necessário e não o utilize como caixote
do lixo
• Reduza a quantidade de água por cada descarga do autoclismo colocando no
depósito, uma garrafa de plástico cheia de água ou areia, ou opte por um
autoclismo com regulador de descarga
• Recolha a água fria corrente até sair água quente na torneira, e utilize-a para
rega ou lavagens

Lavandaria
• Leia as instruções do equipamento, nomeadamente no que diz respeito aos
consumos de água, energia e detergentes
• Sempre que possível utilize a máquina de lavar roupa com a carga máxima
• Selecione programas com menor consumo de água
• No caso de ser pouca quantidade de roupa opte pela lavagem à mão (utilize
um alguidar), pode aproveitar alguma água para lavar o chão
• Evite lavar roupa desnecessariamente


Jardins e Similares
• Nunca regue o jardim nas horas de maior calor, opte por regar de manhã cedo
ou ao final da tarde
• Evite regar em dias muito ventosos
• Quando possível, faça a rega com água de poços e ribeiros, recupere a água da
chuva ou reutilize a de uso doméstico (lavagem de frutos e legumes)
• Evite regar plantas sem necessidade
• Opte pelo cultivo de plantas típicas da região (melhor adaptadas ao clima)
• Cubra a terra do jardim com casca de pinheiro ou outro material apropriado
(conserva a humidade)
• Caso tenha piscina, cubra-a quando não estiver a ser utilizada, não a encha em
época de seca e limpe o filtro periodicamente


Lavagem de Veículos
• Reduza o consumo de água na lavagem do veículo optando por lavá-lo com
menos frequência
• Opte por lavar com baldes de água
• Se não quiser lavar com baldes de água opte pelas lavagens automáticas
existentes nas estações de serviço em detrimento da lavagem com mangueira
• Se utilizar a mangueira feche a torneira sempre que não estiver a precisar de
água