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sexta-feira, 25 de outubro de 2013
Sábado 26 de outubro
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quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Nobel da Literatura 2013
Alice Munro
Alice
Munro é uma escritora canadiana de contos, reconhecida pela Academia Sueca como
um “mestre do conto contemporâneo”.
Alice
Munro nasceu em Wingham, Ontário, em julho de 1931. Viveu primeiro numa quinta
a oeste dessa zona, numa época de depressão económica. Munro reconheceu a
influência na sua obra de grandes escritoras, como Katherine Anne Porter,
Flannery O’Connor, Carson McCullers ou Eudora Welty, bem como de James Agee e
especialmente William Maxwell. Os seus relatos centram-se nas relações humanas
analisadas através da lente da vida quotidiana. Por isso, e pela sua qualidade,
tem sido chamada "o Tchekov do Canadá".
Foi por três vezes vencedora do prémio de ficção literária «Governor General's Literary Awards», do seu país. Em 1998, Alice Munro foi premiada pelo National Book Critics Circle dos Estados Unidos, pela obra "O amor de uma mulher generosa". Em 2009, o prestigiado Man Booker International Prize.
Foi por três vezes vencedora do prémio de ficção literária «Governor General's Literary Awards», do seu país. Em 1998, Alice Munro foi premiada pelo National Book Critics Circle dos Estados Unidos, pela obra "O amor de uma mulher generosa". Em 2009, o prestigiado Man Booker International Prize.
Nascida
numa família de criadores de raposas, Alice Munro começou a escrever na
adolescência, tendo publicado o seu primeiro conto, The Dimensions of a
Shadow, em 1950, quando frequentava a universidade. Ao mesmo tempo, ia
ganhando dinheiro em empregos ocasionais, trabalhando em restaurantes, na
apanha de tabaco, ou como bibliotecária.
A
sua primeira coletânea de histórias, Dance of the Happy Shades,
saiu em 1968 e foi um sucesso imediato, tendo ganho o mais importante prémio
literário canadiano e recebido o elogio unânime da crítica. O livro seguinte, Lives
of Girls and Women (1971), é ainda hoje o seu único romance, e não
falta quem ache que se trata, na verdade, de uma sucessão de contos articulados
entre si.
Munro
publicou mais de uma dúzia de coletâneas de histórias curtas, muitas delas
editadas em Portugal pela editora Relógio d’Água, incluindo a mais
recente, Amada Vida* (Dear Life, 2012), traduzida pelo
poeta José Miguel Silva.
Outros
livros de Munro disponíveis em edição portuguesa são O Progresso do
Amor* (The Progress of Love, 1986), O Amor de Uma Boa
Mulher (The Love of a Good Woman, 1998), Fugas* (Runaway,
2004), A Vista de Castle Rock* (The View from Castle Rock,
2006) e Demasiada Felicidade* (Too Much Happiness,
2009).
*já disponíveis na Biblioteca para empréstimo

quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Dia Mundial da Alimentação
"SISTEMAS ALIMENTARES SUSTENTÁVEIS PARA
SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRIÇÃO"
TEMA DO DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO EM 2013
TEMA DO DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO EM 2013
O tema oficial do Dia Mundial
da Alimentação – anunciado no início de cada ano pela Organização das Nações
Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) – dá foco à data e ajuda a aumentar
a compreensão de problemas e soluções na busca pela erradicação da fome.
Hoje quase 870 milhões de
pessoas em todo o mundo sofrem de desnutrição crónica. Modelos insustentáveis
de desenvolvimento estão a degradar o meio ambiente, ameaçando ecossistemas e a
biodiversidade que serão necessários para garantir o fornecimento de alimentos
no futuro. Os clamores por profundas mudanças na nossa agricultura e no nosso
sistema alimentar tornam-se mais frequentes e mais insistentes.
Como seria um sistema
alimentar sustentável? É possível passarmos da situação atual para essa
proposta? O que precisaria de ser mudado para nos mover nessa direção? O Dia
Mundial da Alimentação 2013 é uma oportunidade para explorar essas e outras
questões e ajudar a fazer acontecer o futuro que nós queremos.
Àcerca do
desenho deste ano
O
artista austríaco Friedensreich Hundertwasser (1928-2000) usou cores vivas e
formas orgânicas para exprimir a reconciliação do homem com a natureza, ideia
que encontra eco no tema do Dia Mundial da Alimentação deste ano. A imagem é
uma cortesia da Fundação Hundertwasser.
+ sobre esta efeméride
O
Dia Mundial da Alimentação celebra-se anualmente a 16 de Outubro.
O
dia 16 de Outubro marca o dia da fundação da organização das Nações Unidas para
a alimentação e a agricultura, em 1945.
A
celebração do Dia Mundial da Alimentação foi estabelecida em Novembro de 1979
pelos países membros na 20ª Conferência da Organização das Nações Unidas para a
Alimentação e a Agricultura (FAO).
Objetivos
do Dia Mundial da Alimentação
- Alertar para a necessidade da produção alimentar e reforçar a necessidade de parcerias a vários níveis;
- Alertar para a problemática da fome, pobreza e desnutrição no mundo;
- Reforçar a cooperação económica e técnica entre países em desenvolvimento;
- Promover a transferência de tecnologias para os países em desenvolvimento;
- Encorajar a participação da população rural na tomada de decisões que influenciem as suas condições de vida.
terça-feira, 15 de outubro de 2013
A propósito de livros
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Um poema...
Tarde
A tarde trabalhava
sem rumor
conjugava
cintilações e frémitos,
rimava
as ténues vibrações
do mundo,
quando vi
o poema organizado nas alturas
refletir-se aqui,
em ritmos, desenhos, estruturas
duma sintaxe que produz
coisas
aéreas como o vento e a luz.
Carlos de Oliveira
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
103º Aniversário da Implantação da República
A República Portuguesa
foi proclamada em Lisboa a 5 de outubro de 1910. Nesse dia foi organizado um
governo provisório, que tomou o controlo da administração do país, chefiado por
Teófilo Braga, um dos teorizadores do movimento republicano nacional.
Iniciava-se um processo que culminou na implantação de um regime republicano,
que definitivamente afastou a monarquia.
Este governo, pelos
decretos de 14 de março, 5, 20 e 28 de abril de 1911, impôs as novas regras da
eleição dos deputados da Assembleia Constituinte, reunida pela primeira vez a
19 de junho desse ano, numa sessão onde foi sancionada a revolução republicana;
foi abolido o direito da monarquia; e foi decretada uma república democrática,
que veio a ser dotada de uma nova Constituição, ainda em 1911.
Implantação da República. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora,
2003-2013. [Consult. 2013-10-03].
Na celebração desta
efeméride, apresentamos uma cronologia breve da implantação da República, os Presidentes
da Primeira República Portuguesa e os símbolos da República.
Informação cronológica
1910
3 de outubro – Assassinato de Miguel Bombarda
4 de outubro – Levantamento dos quartéis de Infantaria 16,
Artilharia 1, Quartel de Marinheiros de Alcântara, controlo dos navios
Adamastor, São Rafael e D. Carlos, concentração das tropas revoltadas na
Rotunda. Suicídio de Cândido dos Reis.
5 de outubro – Tréguas pedidas pelo encarregado de negócios
alemão; proclamação da República. Partida da família real para o exílio.
Formação do Governo Provisório.
6 de outubro – Proclamação da República no Porto.
Presidentes da Primeira República Portuguesa
(desde a data da implantação do regime, a 5 de Outubro de 1910,
até ao eclodir do movimento do 28 de Maio de 1926, que abriu caminho a uma
ditadura de meio século)
Na 1ª República portuguesa os
Presidentes foram homens de diversos quadrantes políticos e culturais.
Escritores, tribunos, médicos, poetas e militares.
1º Presidente: Manuel
de Arriaga
5º Presidente: João
de Canto e Castro
2º Presidente:
Teófilo Braga
6º Presidente:
António José de Almeida
3º Presidente:
Bernardino Machado
7º Presidente: Manuel
Teixeira Gomes
4º Presidente:
Sidónio Pais
8º Presidente:
Bernardino Machado
Os Símbolos da
República
Busto da República - da autoria de Simões de Almeida (sobrinho)
Busto da República - da autoria de Simões de Almeida (sobrinho), este busto
alegórico da República corresponde ao modelo iconográfico difundido por todo
mundo Ocidental, inspirado na imagem da Liberdade-Pátria criada por Eugène
Delacroix na pintura A Liberdade Guia o Povo, datado de 1830 e reconhecido como
o primeiro quadro político da história da Arte. Com efeito, deste modelo a
imagem da República retirou o barrete frígio, por vezes a bandeira, a figura
feminina, o olhar decidido e a sensualidade - não explícita no erotismo dos
seios descobertos daquela, mas recatada e implícita na blusa de cordões
afrouxados que deixa entrever o peito -, acrescentando-lhe o raminho de
loureiro como símbolo triunfal, ou o molho de feno e a foice como símbolo da
abundância.
Após a vitória da Revolução Republicana de 5 de Outubro de 1910, os
novos dirigentes veem na redefinição dos símbolos nacionais uma das suas
prioridades:
A bandeira azul e branca é substituída pela verde e rubra.
A 19 de Junho de 1911, na sessão de abertura da Assembleia Nacional Constituinte, é aprovado o novo projeto.
·
As 5 quinas simbolizam
os 5 reis mouros que D. Afonso Henriques venceu na batalha de Ourique.
·
Os pontos dentro
das quinas representam as 5 chagas de Cristo. Diz-se que na
batalha de Ourique, Jesus Cristo crucificado apareceu a D. Afonso Henriques, e
disse: "Com este sinal, vencerás!". Contando as chagas e duplicando
as chagas da quina do meio perfaz-se a soma de 30, representando os 30
dinheiros que Judas recebeu por ter traído Cristo.
·
Os 7 castelos simbolizam
as localidades fortificadas que D. Afonso Henriques conquistou aos Mouros.
·
A esfera armilar simboliza o
mundo que os navegadores portugueses descobriram nos séculos XV e XVI e os
povos com quem trocaram ideias e comércio.
·
O verde simboliza a
esperança.
·
O vermelho simboliza a
coragem e o sangue dos Portugueses mortos em combate.
O
Hino Nacional: A Portuguesa
Portugal ficou até hoje com um hino que começou por
ser um desafio popular a Inglaterra. Conta Severiano Teixeira: "É um hino
patriótico, que não surge no contexto republicano, mas sim no do Ultimato
inglês." Recuamos aos anos finais da monarquia, quando a oposição
britânica à ideia de Portugal unir os seus territórios em África (o célebre
Mapa Cor-de-Rosa) faz desencadear um movimento popular contra os ingleses.
"Alfredo Keil compõe a canção, vai a casa do [Henrique] Lopes de Mendonça
e diz-lhe que já tem um hino feito, mas que precisa de uma letra. Toca-lhe os
acordes da Portuguesa, e Lopes de Mendonça cria a letra." Em 1890, os dois
fizeram 12 mil exemplares da partitura e distribuíram-nos. A partir daí a
música ganhou vida própria. "É tocada pela primeira vez num teatro,
durante uma peça. No início é basicamente um hino patriótico e nacionalista,
mas a pouco e pouco vai sendo apropriado pelos republicanos. A certa altura o
Governo [empenhado em não agravar a questão com os ingleses] proíbe-o, e isso
reforça a sua legitimidade nacional. Quando surge o 5 de Outubro, era quase
natural que o hino fosse A Portuguesa."
Só o novo significado (de resistência à monarquia)
que a música entretanto conquistara justificou que se continuasse a cantar
"Às armas, às armas!/Pela Pátria lutar!", quando a questão com a
Inglaterra já estava ultrapassada.
O leituras sugere....
...para outubro
A Minha Primeira República
José Jorge Letria
Ilustração de Afonso Cruz
No
dia 5 de Outubro de 1910, Portugal deixou de ser uma monarquia para se
transformar em república, uma das poucas então existentes na Europa e no resto
do mundo. Foi um tempo de agitação, de esperança e de conflito, que mudou para
sempre a História do nosso país.
Neste
livro, com ilustrações expressivas que remetem para a época e conferem dinamismo
à leitura, José Jorge Letria relata os acontecimentos ocorridos nesse dia e nos
que se lhe seguiram. A personagem central desta narrativa é um rapaz de Lisboa,
cujo pai esteve entre os civis e os militares que, na Rotunda, onde hoje se
encontra a estátua do Marquês de Pombal, garantiram o triunfo dos revoltosos e
do projeto republicano.
Escrito
a pensar nos mais novos, este livro pode ser lido por pessoas de todas as
idades, revisitando esse tempo em que o nosso país viveu momentos únicos e
intensos de transformação e mudança e conhecendo um pouco mais de perto as
pessoas que tinham um sonho e um ideal para cumprir.
A partir dos 8
anos
Livro
recomendado pelo PNL
Histórias de Encantar | outubro
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Histórias de Encantar,
Programação mensal
Teatro de fantoches | outubro
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Teatro de Fantoches
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
DIA MUNDIAL DA MÚSICA
Instituído em
1975 pelo violinista e presidente do Conselho Internacional da Música, Yehudi
Menuhin, o Dia Mundial da Música é celebrado anualmente a 1 de outubro.
Para assinalar
esta efeméride várias iniciativas são promovidas de norte a sul do país.
Celebre a data ouvindo um disco ou
assistindo a um concerto.
Duas sugestões musicais para este
dia:
Deolinda - “Seja Agora”
Justin
Timberlake - Take Back The Night
terça-feira, 1 de outubro de 2013
Dia 1 Outubro: Dia Nacional da água
Não confundir com o Dia Mundial da Água - comemorado a 22 de Março.
A água doce é um recurso precioso, básico e essencial à vida sob todas as
suas formas, assumindo, por isso, particular relevância a necessidade da sua
preservação.
Os recursos hídricos encontram-se no topo das preocupações ambientais.
A crescente escassez de água, o rápido aumento populacional, levam a que
muitos se questionem se os recursos de água doce poderão vir a ser fonte de
conflitos internacionais durante este século. Portugal, por exemplo, partilha
48 % das suas reservas de água com Espanha. A poluição da água afeta o
ecossistema aquático e prejudica todos os que dependem do mar para viver.
Dicas para
poupar água:
Em casa:
Fechar sempre bem as torneiras. Uma torneira a pingar pode gastar cerca de 25 litros de água por dia.
Evitar o desperdício de água e de energia enquanto se espera que a água aqueça.
Fechar sempre bem as torneiras. Uma torneira a pingar pode gastar cerca de 25 litros de água por dia.
Evitar o desperdício de água e de energia enquanto se espera que a água aqueça.
Na casa de banho:
Instalar autoclismos com dispositivo de dupla descarga. Podem ser colocadas garrafas de água com areia no interior do reservatório para evitar enchê-lo na totalidade e reduzir a quantidade de água gasta em cada descarga.
Evitar fazer descargas desnecessárias, o autoclismo não é um caixote do lixo. Cada descarga gasta cerca de 10 litros de água.
Tomar duches rápidos e evitar os banhos de imersão. Um duche de 5 minutos gasta entre 25 e 100 litros de água, dependendo do modelo do chuveiro e da pressão da água. Fechar a torneira enquanto se usa o champô ou o sabonete.
Utilizar um balde para recolher a água do duche enquanto se espera que a água aqueça; utilizá-la depois na sanita ou no jardim, por exemplo.
Fechar a torneira quando se está a lavar os dentes. Uma torneira aberta no lavatório pode gastar 9 litros de água por minuto.
Cada gota de água conta!
Cada mês com seus provérbios...
setembro
Em Agosto secam
os montes e em Setembro as fontes.
Em Setembro ardem os montes e secam as fontes.
Em Setembro, planta, colhe e cava que é mês para
tudo.
Setembro a comer e a colher.
Setembro molhado, figo estragado.
Setembro ou seca as fontes ou leva as pontes.
Trinta dias têm Novembro, Abril, Junho e
Setembro; de vinte e oito, só há um, e os mais têm trinta e um.
Abril, frio e molhado, enche o celeiro e farta o
gado. Agosto, debulhar, Setembro, vindimar.
Corra o ano como for, haja em Agosto e Setembro
calor.
Setembro que enche celeiro dá
triunfo ao rendeiro
Setembro, cara de poucos amigos e
manhã de figos
Quem planta no Outono, leva um ano
de abono
Por S. Simão e S. Judas já
colhidas estão as uvas
Pelo S. Mateus, pega nos bois e
lavra com Deus
Esmolou S. Mateus; esmolou para os
seus
Águas verdadeiras, por S. Mateus
as primeiras
Pelo S. Mateus não peças chuva a
Deus
S. Miguel soalheiro, enche o
celeiro
Ramo curto, vindima longa
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