terça-feira, 15 de abril de 2025

Morreu Mário Vargas Llosa, o Nobel da Literatura

 

Morreu Mário Vargas Llosa, o Nobel da Literatura que queria ser lembrado pela escrita


Mário Vargas Llosa (1936-2025) nasceu no Peru. Em 1959 abandona o seu país e, graças a uma bolsa, ingressa na Universidade Complutense de Madrid, onde faz provas de doutoramento, fixando-se de seguida em Paris. Sempre próximo da penúria, foi locutor de rádio, jornalista e professor de espanhol — tinha apenas publicado um primeiro livro de contos. Regressa ao Peru em 1964 e casa no ano seguinte com a sua prima Patricia Llosa, com quem parte para a Europa em 1967, tendo vivido até 1974 na Grécia, em Paris, Londres e Barcelona — após o que regressa novamente ao Peru. O seu afastamento em relação ao regime de Havana (que visitara pela primeira vez em 1965) irá marcar toda a sua biografia política e literária a partir de 1971. Em Lima pode, finalmente, dedicar-se em exclusivo à literatura e ao jornalismo, nunca abandonando a intervenção política que o levou, em 1990, a aceitar candidatar-se à Presidência da República – depois disso fixou-se em Londres e, nos últimos anos, viveu entre Paris e Madrid, escrevendo romances, ensaios literários, peças jornalísticas e percorrendo o mundo como professor visitante em várias universidades. Entre os muitos prémios que recebeu contam-se o Rómulo Gallegos (1967), o Príncipe das Astúrias (1986) ou o Cervantes (1994). Foi distinguido com o Prémio Nobel da Literatura em 2010.



terça-feira, 1 de abril de 2025

O leituras sugere...

                                                        para o mês de abril


Baralhando Histórias

Alessandro Sanna



-Era uma vez uma menina que se chamava
Capuchinho Amarelo.
-Não, Vermelho!
-Isso, Capuchinho Vermelho.
-A sua mãe chamou-a e disse-lhe:
"Ouve, Capuchinho Verde…"
O avô interrompeu a plácida leitura do jornal para contar à sua neta uma história que não é por ser clássica que lhe custa menos a contar. Desconhecimento? Em absoluto. O ancião consegue que seja a pequena quem realmente reproduz o conto, ao corrigir os enganos que ele comete deliberadamente porque, é ‘confundindo histórias’ que o enredo se transforma num proveitoso recurso expressivo.
Esta peculiar versão do Capuchinho, ideal para ser contada, é um verdadeiro jogo de humor para o leitor e uma lição - útil e simples - para os contadores de histórias, uma lição que lhes permite sentir a vibrante emoção do público infantil, atento e em alerta total, assim que lançado este irresistível anzol ao voraz apetite da sua imaginação.

Este livro está disponível na Biblioteca para empréstimo.


Escritor do mês | abril

 

Luísa Sobral
(1987/….)



Luísa Sobral é uma das cantautoras mais importantes no panorama musical português, tendo lançado vários álbuns em nome próprio: The Cherry on My Cake (2011), There’s A Flower In My Bedroom (2013), Lu-Pu-I-Pi-Sa-Pa (2014), Luísa (2016), Rosa (2018), Camomila (2021) e DanSando (2022).
Em 2020 estreia o podcast «O Avesso da Canção», no qual conversa com grandes nomes da música portuguesa sobre a arte da escrita de canções. A sua faceta de compositora vai-se destacando ao longo dos anos, chegando a compor para artistas como Ana Moura, António Zambujo, Gisela João, Sara Correia, Mayra Andrade, entre muitos outros. Em 2017, assina «Amar Pelos Dois», que entrega ao irmão Salvador Sobral para interpretar, levando Portugal a conquistar a sua primeira vitória de sempre na Eurovisão. Enquanto produtora, colaborou com artistas como Elisa Rodrigues, Joana Alegre, Luís Trigacheiro ou Rogério Charraz.
Luísa Sobral publica em 2022 e 2024 os livros infantis Quando a Porta Fica Aberta e O Peso das Palavras e, finalmente, em 2025 lança o seu primeiro romance, Nem Todas as Árvores Morrem de Pé.






quarta-feira, 26 de março de 2025

Dia do livro Português



O Dia do Livro Português é comemorado em 26 de março.



A data foi criada pela Sociedade Portuguesa de Autores com o intuito de destacar a importância do livro, do saber e da língua portuguesa em todo o mundo.

Foi escolhido o dia 26 de março para esta celebração pois foi neste dia, em 1487, que se imprimiu o primeiro livro em Portugal: o “Pentateuco”, em hebraico. Ele saiu das oficinas do judeu Samuel Gacon, na Vila-a-Dentro, em Faro.

Já o primeiro livro escrito em português foi impresso no Porto, dez anos depois, em 4 de janeiro de 1497. Produzido pelo primeiro impressor luso, Rodrigo Álvares, o livro tinha o título de “Constituições que fez o Senhor Dom Diogo de Sousa, Bispo do Porto”.

27 Grandes livros portugueses

Entre os grandes livros da literatura portuguesa destacam-se:

1- Os Lusíadas – Luís de Camões
2- Os Maias – Eça de Queirós
3- Amor de Perdição – Camilo Castelo Branco
4- Mensagem – Fernando Pessoa
5- Auto da Barca do Inferno – Gil Vicente
6- Memorial do Convento – José Saramago
7- Sermão de St. António aos Peixes – Padre António Vieira
8- Peregrinação – Fernão Mendes Pinto
9- As Pupilas do Senhor Reitor – Júlio Dinis
10- Bichos – Miguel Torga
11- Viagens na Minha Terra – Almeida Garrett
12- Aparição – Vergílio Ferreira
13- Rimas – Bocage
14- O Livro de Cesário Verde – Cesário Verde
15- Clepsidra – Camilo Pessanha
16- Gaibéus – Alves Redol
17- Balada da Praia dos Cães – José Cardoso Pires
18- Mau Tempo No Canal – Vitorino Nemésio
19- As Mãos e os Frutos – Eugénio de Andrade
20- A Sibila – Augustina Bessa-Luís
21- Pena Capital – Mário Cesariny
22- O Medo – Al Berto
23- A Colher na Boca – Herberto Helder
24- Felizmente Há Luar! – Luís de Sttau Monteiro
25- Sinais de Fogo – Jorge de Sena
26- Charneca em Flor – Florbela Espanca
27- Poesia – Sophia de Mello Breyner Andresen

sexta-feira, 21 de março de 2025



O Dia Mundial da Infância é celebrado anualmente em 21 de março.

A iniciativa para a criação desta data foi o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), com o objetivo de conscientizar pais, responsáveis e governantes sobre a importância de garantir uma boa formação social, educacional e de valores para as crianças.

Diferente do Dia das Crianças, que possui um caráter mais comercial, o Dia Mundial da Infância representa um período de reflexão sobre o modo como estão sendo formados os "adultos de amanhã".

Esta data ainda lembra que todas as crianças têm direito a liberdade (assim como todo o ser humano, obviamente), e devem ser tratadas com dignidade e viver num ambiente saudável, longe de qualquer tipo de exploração, agressão, descuido e discriminação.

22 de março - Dia Mundial da Água

                     


O Dia Mundial da Água é celebrado anualmente no dia 22 de março com o objetivo de chamar a atenção para a importância da água doce e defender uma utilização e controlo sustentáveis dos recursos de água potável.

Em 2025, o tema é «Preservação dos glaciares». Pretende alertar o papel fundamental que os glaciares desempenham na garantia de água potável, agricultura, energia e ecossistemas globais.

Com as alterações climáticas, os fluxos de água de degelo estão a mudar, provocando inundações, secas, deslizamentos de terras e a subida do nível do mar. Inúmeras comunidades e ecossistemas estão em risco de devastação afetando milhares de milhões de pessoas.

É necessário trabalhar em conjunto para mitigar e adaptar o nosso ambiente às alterações climáticas, por isso, a preservação dos glaciares é uma prioridade máxima. Têm que ser reduzidas as emissões de gases com efeito de estufa para abrandar o recuo dos glaciares e deve haver, além disso, uma gestão da água de fusão destes da forma mais sustentável possível.

Este dia foi proclamado através da Resolução 47/193 adotada na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas de 22 de dezembro de 1992.

Dia internacional das Florestas
e
Dia Mundial da Árvore


Neste dia decorrem várias ações de arborização e reflorestação, em diversos locais do mundo.

O objetivo da comemoração do Dia Mundial da Árvore é sensibilizar a população para a importância da preservação das árvores, quer ao nível do equilíbrio ambiental e ecológico, como da própria qualidade de vida dos cidadãos. Estima-se que 1000 árvores adultas absorvem cerca de 6000 kg de CO2 (dióxido de carbono).

30% da superfície terrestre está coberta por florestas, onde se realiza a fotossíntese - produção de oxigénio a partir de dióxido de carbono. As florestas, em conjunto com as algas marinhas são apelidadas dos "pulmões do mundo", não apenas pela sua função de manutenção e renovação dos ecossistemas, como também pela sua importância em áreas estratégicas como a economia e a produção de bens e alimentos.


 

sexta-feira, 7 de março de 2025

Dia Internacional da Mulher

 

Mensagem do secretário-geral da ONU

Dia Internacional da Mulher 2025




8 de março de 2025

Quando as portas da igualdade de oportunidades se abrem às mulheres e às meninas, todos ganham.

As sociedades igualitárias são mais prósperas, mais pacíficas e os alicerces do desenvolvimento sustentável.

Neste Dia Internacional da Mulher, reconhecemos trinta anos de progresso e de conquistas desde a histórica conferência das Nações Unidas em Pequim.

Trinta anos que transforaram os direitos das mulheres e reafirmaram estes direitos como direitos humanos.

Desde então, as mulheres e as meninas quebraram barreiras, desafiaram estereótipos e exigiram o lugar que têm por direito.

Mas precisamos ter consciência dos desafios.

Da resistência à reversão, os direitos humanos das mulheres estão sob ataque. Os horrores antigos: violência, discriminação e desigualdade económica ainda assolam as sociedades.

E novas ameaças, como algoritmos tendenciosos, programam desigualdades nos espaços digitais, abrindo novas arenas de assédio e de abuso. Em vez de integrar a igualdade de direitos, estamos a assistir à integração da misoginia.

Devemos combater estes ultrajes.

E continuar a trabalhar para nivelar as regras do jogo para as mulheres e raparigas.

Precisamos de ação para desbloquear o financiamento para que os países possam investir na igualdade e dar prioridade a esses investimentos.

Ação para proprocionar oportunidades iguais de trabalho digno, acabar com a disparidade salarial entre géneros e enfrentar os desafios relacionados com o trabalho de assistência.

Ação para reforçar e implementar leis que acabem com todas as formas de violência contra as mulheres e meninas.

Ação para garantir a plena participação das mulheres na tomada de decisões, incluindo na construção da paz.

E ação para remover os obstáculos às mulheres e meninas nas áreas das ciências, das tecnologias, das engenharias e da matemática.

O Pacto das Nações Unidas para o Futuro e o Pacto Digital Global oferecem linhas orientadoras para estas ações. Quando as mulheres e as meninas conseguem crescer, todos nós prosperamos.

Juntos, vamos manter-nos firmes para tornar os direitos, a igualdade e o empoderamento uma realidade para todas as mulheres e meninas, para todos, em todo o lado.

segunda-feira, 3 de março de 2025

O Leituras sugere...

 

 para o mês de março

Respira
Sujean Rim


Todas as manhãs, os passarinhos batem as asas de entusiasmo para o primeiro voo do dia, exceto o Bob, que ainda não consegue e, por isso, começa a duvidar de si próprio e das suas capacidades.
Um livro enternecedor, divertido e encorajador sobre um passarinho ansioso que teme nunca aprender a voar até receber uma aula de mindfulness do seu amigo Corvo e perceber que às vezes, tudo o que é preciso, é ter calma e… respirar.

Este livro está disponível na Biblioteca para empréstimo.



 



Escritor do mês - março

 

Pedro Andersson
(1973/….)



Pedro Andersson nasceu em 1973 e apaixonou-se pelo jornalismo ainda adolescente, na Rádio Clube da Covilhã. Licenciou-se em Comunicação Social, na Universidade da Beira Interior, e começou a carreira profissional na TSF. Em 2000, foi convidado para ser um dos jornalistas fundadores da SIC Notícias. Atualmente, continua na SIC, como jornalista coordenador, e é responsável desde 2011 pela rubrica «Contas-poupança», dedicada às finanças pessoais e líder de audiências no seu horário.
O seu último livro, Ganhar Dinheiro – Como criar riqueza com um salário normal, publicado pela Contraponto em 2023, está já na 10.ª edição e vendeu 35 mil exemplares. É também autor da bem-sucedida série de livros Contas-poupança, também da Contraponto, que já conta com quatro volumes.






segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

Feliz dia dos Afetos




" O Amor reside no carinho, no afeto e na beleza dos pequenos gestos."
Feliz Dia dos Afetos

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

O Leituras sugere...

 

  para o mês de fevereiro

Porque é que os animais não conduzem?
Pedro Seromenho

Queres saber porque é que o dinossauro, a toupeira, o papagaio e muitas outras criaturas não podem conduzir?!
Então entra neste livro e deixa-te guiar por um mundo divertido de animais que parecem pessoas reais. Sem regras nem sinais as estradas são uma selva e os perigos muitos mais. Boa viagem... em segurança!

Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o 2º ano de escolaridade, destinado a leitura autónoma.

Este livro está disponível na Biblioteca para empréstimo.


Escritor do mês | Fevereiro


Ana Huang
(1991/….)


Ana Huang é autora de vários romances, líderes de top de vendas por todo o mundo. As suas histórias contêm personagens diversas e caminhos emotivos e às vezes sinuosos rumo ao «felizes para sempre» (com muita brincadeira e sensualidade pelo meio). Além de ler e escrever, Ana adora viajar, é obcecada por chocolate quente e tem vários relacionamentos com namorados fictícios. A série Twisted transformou Ana Huang numa das mais populares autoras de romances contemporâneos. Os direitos dos quatro livros foram vendidos em mais de 20 países e o fenómeno despertou o interesse da comunicação social internacional, incluindo meios como o prestigiado Financial Times e as revistas Cosmopolitan e Glamour. Rei da Ganância é o terceiro livro da série à volta dos sete pecados capitais. Foi eleito um dos Melhores Romances de 2023 pela Amazon, liderou o top de vendas do New York Times e esteve na lista dos livros mais vendidos do Wall Street Journal, USA Today e Sunday Times.













quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

O Leituras sugere...

 para o mês de janeiro

Eu não quero ler

A. P. Hernández


Ei, tu! Sim, tu. Ouvi-te dizer
«Eu não gosto de ler»?
Então, és como o Martim, e este livro é para ti!
Calma, não faças já essa cara! O Martim, que tu ainda não conheces, não gosta de estudar e… não gosta mesmo nada de ler. Quer dizer, isso era o que ele achava, até chegarem as férias do verão e lhe darem uma coisa que é, ao mesmo tempo, uma aventura e uma surpresa; uma coisa que o faz rir e sonhar; uma coisa que o leva a conhecer pessoas e lugares novos. Bem, já estás a ver o que é? Não? É um livro! Mas como?, perguntas tu.
Sabes, o que agora está nas tuas mãos chama-se livro, sim, mas tu tens, agora, a oportunidade única de descobrir, como o Martim, exatamente o que essa palavra quer dizer. E mais! Vamos revelar-te já um segredo, mas promete não contar: esta história foi escrita só para ti e mais ninguém a vai viver da mesma maneira. Não acreditas? Descobre o final!

Lembra-te:
Ler é viver e sonhar como tu queres,
sem limites!

Este livro está disponível na Biblioteca para empréstimo.

Escritor do mês | Janeiro

 

Yasmine Figueiredo
(1966/….)

Yasmine Figueiredo, é natural de Lisboa e formada em Gestão Bancária. Aos quatro anos de idade, tomou gosto pela leitura e nos anos seguintes conciliou os seus estudos com a leitura de todas as obras que conseguia obter, o que enriqueceu a sua visão da vida, dos sentimentos humanos e do mundo em geral.
Em 2003 emigrou para a América do Sul e em 2013 voltou a emigrar, desta vez, para África.
Amante das artes, o seu gosto pela literatura, evoluiu mais tarde, no interesse pela pintura, e por outras formas de expressão artística.
Já possui dez obras publicadas, a primeira das quais em 2021, pela editora Chiado Books com o título “Seis meses no teu coração”.
Seguidamente auto publicou “Nuvens de Guerra”, “Sobre a linha do Equador”, “Regresso ao Passado”, “Lágrimas de mulher”, “Seis meses no teu coração – o reencontro”, e “As aventuras de Samuel, O tigre”.
Já participou como coautora em várias Antologias e coletâneas.
O seu mais recente livro tem o título “Fuga ao Passado”, com a chancela da Atlantic Books, e continua a participar em desafios criativos que a têm levado a sair da sua zona de conforto e a enveredar pela poesia.