quarta-feira, 8 de março de 2023

Dia Internacional da Mulher

 


Em celebração do Dia Internacional da Mulher, deixamos aqui uma seleção de livros disponíveis na Biblioteca, sobre mulheres inspiradoras, algumas reais, outras personagens fictícias, que desafiaram obstáculos, expetativas e convenções e inspiraram leitores por todo o mundo. 

Como escreveu um dia Simone de Beauvoir: “Não se nasce mulher: torna-se”.

Faça uma visita à Biblioteca, requisite alguns destes livros e fique a conhecer as histórias destas mulheres extraordinárias!

 Mulheres livres – Maria de Belém Roseira

Carolina Beatriz Ângelo, a primeira mulher a votar em Portugal, obrigou o tempo a andar à frente do seu tempo. Marie Curie, duas vezes Prémio Nobel, tinha nas suas veias a sede do conhecimento.          A primeira mulher primeira-ministra do seu país, Benazir Bhutto, representou uma pedra no charco do mundo islâmico. A bailarina e coreógrafa Isadora Duncan e a pintora Frida Kahlo viveram a sua arte em total liberdade. Maria de Lourdes Pintasilgo, contra tudo e contra todos, ascendeu a um lugar nunca antes imaginado ser possível alcançar por uma mulher, o cargo de primeira ministra de Portugal, quebrando tabus instituídos. Eleanor Roosevelt imprimiu o seu nome na História universal. Simone Veil, sobrevivente do Holocausto, marcou a política francesa. Hannah Arendt, a provocadora filósofa política, inquietou mentes humanas. As escritoras vanguardistas Virginia Woolf e Simone de Beauvoir deixaram o seu marco na literatura. Dolores Ibárruri Gómez, La Pasionaria, sacrificou a sua vida em prol da luta por aquilo em que acreditava.

Maria de Belém Roseira conta-nos a história destas mulheres excecionais que, nas mais diferentes áreas, da ciência à literatura, da política à filosofia, lutaram pelos seus ideais, defenderam as suas ideias, ultrapassando com perseverança e resiliência os mais variados obstáculos. Desprenderam-se das amarras que tentavam silenciar a sua voz e calar a sua liberdade e não se deixaram influenciar pela crítica ou pelo preconceito das suas épocas, abrindo espaço ao progresso da sociedade.
Todas com uma coragem e determinação que fazem delas mulheres livres.

Mulheres Portuguesas: divas, santas e demónios, Maria João Martins




A Coleção "AS MULHERES E A REPÚBLICA" de Rosabela Afonso, é constituída por seis volumes, cada um aborda, de forma simples, resumida e ilustrada, a biografia de uma mulher que tenha contribuído de forma empenhada para os valores republicanos.
Aqui apresentamos, volume a volume, o percurso e os valores defendidos e praticados por mulheres tão diferentes como Carolina Beatriz Ângelo, Adelaide Cabete, Maria Veleda, Ana de Castro Osório, Angelina Vidal e Emília Sousa Costa, as quais estavam, afinal, unidas por uma preocupação comum - a busca de um mundo novo e melhor, a procura de um caminho para a felicidade.


Convictas de que o conhecimento e a cultura eram o caminho certo para a felicidade e sabendo que o futuro está nas crianças e que as mulheres, enquanto educadoras, têm uma responsabilidade acrescida no modo como transmitem saberes e valores, é sobre estes, mulheres e crianças, que dedicam toda a sua atenção e preocupação. Sempre na tentativa de promover um mundo mais justo e equitativo, o qual acreditavam viria com a República.

Mariposa, Yusra Mardini  

Yusra Mardini abandonou a Síria em 2015, com apenas 17 anos, depois de uma bomba destruir o telhado da piscina onde costumava treinar. Juntamente com a irmã mais velha, embarcou num bote sobrelotado de refugiados em direção à costa da Turquia. Quando a embarcação se começou a afundar, Yusra tomou uma decisão arrojada que mudou a sua vida e salvou os restantes passageiros: atirou-se ao mar para fazer avançar o bote até à costa de Lesbos.

A viagem durou várias horas. Mariposa conta a história da jovem Yusra, da Síria devastada pela guerra até aos jogos olímpicos no Rio de Janeiro, onde competiu na recém-formada Equipa Olímpica de Refugiados e realizou o seu sonho de se tornar nadadora olímpica. Ao contar a sua história, a jovem demonstra-nos que os refugiados são pessoas comuns em circunstâncias extraordinárias, que fogem das suas casas para não morrerem dentro delas.


O Diário de Anne Frank – Diário Gráfico, Ari Folman, David Polonsky e Anne Frank


Escrito entre 12 de junho de 1942 e 1 de agosto de 1944, O Diário de Anne Frank foi publicado pela primeira vez em 1947, por iniciativa de seu pai, revelando ao mundo o dia a dia de dois longos anos de uma adolescente forçada a esconder-se, juntamente com a sua família e um grupo de outros judeus, durante a ocupação nazi da cidade de Amesterdão.

Todos os que se encontravam naquele pequeno anexo secreto acabaram por ser presos em agosto de 1944, e em março de 1945 Anne Frank morreu no campo de concentração de Bergen-Belsen, a escassos dois meses do final da guerra na Europa. O seu diário tornar-se-ia um dos livros de não ficção mais lidos em todo o mundo, testemunho incomparável do terror da guerra e do fulgor do espírito humano.

Histórias de Adormecer para Raparigas Rebeldes, Elena Favilli e Francesca Cavallo


Com estas histórias de adormecer para raparigas rebeldes, as raparigas mais apaixonadas, independentes e decididas poderão adormecer embaladas pelas histórias de vida inspiradoras de 100 mulheres que mudaram o mundo. Com a sua inteligência e determinação, estas mulheres extraordinárias ficaram na história da Humanidade por terem tido a audácia de sonharem com um mundo onde o género não define fronteiras e onde ser mulher é ter uma voz e a força necessária para a erguer.
Do talento de Frida Kahlo à liderança de Cleópatra, passando pelo activismo de Malala e pelo génio visionário de Ada Lovelace, estas são as vidas que entusiasmam raparigas no mundo inteiro e nos reforçam a esperança num mundo mais justo, igualitário e belo.


Jane Eyre, Charlotte Brontë

Jane Eyre, pobre e órfã, cresceu em casa da sua tia, onde a solidão e a crueldade imperavam, e depois numa escola de caridade com um regime severo. Esta infância fortaleceu, no entanto, o seu carácter independente, que se revela crucial ao ocupar o lugar de preceptora em Thornfield Hall. Mas, quando se apaixona por Mr. Rochester, o seu patrão, um homem de grande ironia e algum cinismo, a descoberta de um dos seus segredos força-a a uma opção. Deverá ficar com ele e viver com as consequências, ou seguir as suas convicções, mesmo que para tal tenha de abandonar o homem que ama? 

Publicado em 1847, “Jane Eyre” chocou inúmeros leitores da Inglaterra vitoriana com a apaixonada e intensa busca de uma mulher pela igualdade e a liberdade.

Mulherzinhas, Louisa May Alcott


As irmãs Meg, Jo, Beth e Amy passam por um período difícil depois de verem o pai partir para a guerra e de se confrontarem com problemas económicos inesperados. No entanto, a união familiar e o espírito lutador que conseguem manter juntamente com a mãe ajudam-nas a ultrapassar todas as dificuldades. Quer em casa quer nas relações com os amigos e vizinhos, conseguem surpreender e continuar a ser fiéis aos seus sonhos, vivendo todos os dias com esperança e boa disposição. 
Um livro que nos dá o retrato de uma família de classe média americana do seu tempo, sublinhando os seus principais valores morais, e em que o amor e a coragem se revelam mais fortes do que todas as dificuldades.


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