segunda-feira, 6 de novembro de 2023

O Leituras sugere....

 

... para novembro

O feijão fixe

Jory John




Toda a gente conhece os Feijões Fixes. Eles são fantásticos! Eles são demais! Eles são tãããooo fixes!

E depois há outro feijão de quem nunca ninguém ouviu falar. Um feijão que está sempre à margem, solitário e tímido, que tenta tudo para conseguir ser notado, tornar-se fixe e incluir-se no grupo, mas... sem sucesso...

Mas um dia, um acontecimento improvável vai colocá-lo no caminho dos Feijões Fixes e é então que, quando ele menos espera, a sua vida dá uma grande volta.

Com doses iguais de humor e aprendizagem, a dupla N. º1 do New York Times, Jory John e Pete Oswald, cria uma história maravilhosa, recordando-nos aquilo que é mais importante na vida.



Este livro está disponível na Biblioteca para empréstimo.


Escritor do Mês | Novembro

 

Manuel António Pina

(1943/2012)



Prémio Nobel da Literatura 2022


Jornalista e escritor, Manuel António Pina nasceu a 18 de novembro de 1943, no Sabugal, e faleceu a 19 de outubro de 2012, no Porto. Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, em 1971, exerceu a advocacia e foi técnico de publicidade. Abraçou a carreira de jornalista no Jornal de Notícias, onde passou a editor. A sua colaboração nos "media" também se distribuiu pela rádio e pela televisão.
Autor de livros para a infância e juventude e de textos poéticos, a sua obra apresenta uma grande coesão estrutural e reflete uma grande criatividade, exige do leitor um profundo sentido crítico e descodificador. "Brincando" com as palavras e os conceitos, num verdadeiro trocadilho, Manuel António Pina faz da sua obra um permanente "jogo de imaginação", qual labirinto que obriga a um verdadeiro trabalho de desconstrução para se encontrar a saída.
Afirmou-se como uma das mais originais vozes poéticas na expressão pós-pessoana da fragmentação do eu, manifestando, sobretudo a partir de "Nenhum Sítio”, sob a influência de T. S. Elliot, Milton ou Jorge Luís Borges, uma tendência para a exploração das possibilidades filosóficas do poema, transportando a palavra poética "quer para a investigação do processo de conhecimento quer para a investigação do processo de existência literária" (cf. MARTINS, Manuel Frias - "Sombras e Transparências da Literatura”, Lisboa, INCM, 1983, p. 72).
Transmissora de valores, muita da sua obra infantil e juvenil é selecionada para fazer parte dos manuais escolares, sendo também integrada em antologias portuguesas e espanholas.
Os seus textos dramáticos são frequentemente representados por grupos e companhias de teatro de todo o país e a sua ficção tem constituído o suporte de alguns programas de entretenimento televisivo, de que é exemplo a série infantil de doze episódios "Histórias com Pés e Cabeça”, 1979/80.
A sua obra tem merecido, frequentemente, destaque, tendo-lhe valido homenagens com diversos prémios, como, por exemplo, o Prémio Literário da Casa da Imprensa, em 1978, por "Aquele Que Quer Morrer”; o Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens e a Menção do Júri do Prémio Europeu Pier Paolo Vergerio da Universidade de Pádua, em 1988, por "O Inventão”; o Prémio do Centro Português de Teatro para a Infância e Juventude, em 1988, pelo conjunto da obra; o Prémio Nacional de Crónica Press Clube/Clube de Jornalistas, em 1993, pelas suas crónicas; o Prémio da Crítica da Associação Portuguesa de Críticos Literários, em 2001, por "Atropelamento e Fuga”; e o Prémio de Poesia Luís Miguel Nava e o Grande Prémio de Poesia da APE/CTT, ambos pela obra "Os Livros”, recebidos em 2005.