quarta-feira, 30 de março de 2022

1, 2, 3...uma história de cada vez

 Olá, amiguinhos!

A história de hoje é: "Como apanhar uma estrela"

Desafio: poderão fazer um desenho relativo a esta história e, com a ajuda dos pais, enviá-lo para biblioteca@fundacaoalord.pt


Quando visitarem a nossa Biblioteca, poderão ver os vossos trabalhos numa exposição dedicada a esta atividade.

Participem!


Era uma vez um rapaz que gostava muito de estrelas. À noite, ia para a janela observar as estrelas e sonhar que um dia teria uma só dele. Imaginava que seriam amigos e brincariam às escondidas. E decidiu partir em busca de uma estrela. Quando finalmente apareceu uma estrela no céu, trepou ao cimo de uma árvore, pediu ajuda a uma gaivota e saltou o mais alto que pôde. Mas nunca conseguia alcançá-la. Foi então que deu com uma estrela dourada e brilhante a flutuar…

Autor: JEFFERS, Oliver - "Como apanhar uma estrela", Orfeu Negro, Lisboa, 2021.

Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura

Este livro está disponível na Biblioteca para empréstimo.

quarta-feira, 23 de março de 2022

1, 2, 3...uma história de cada vez

 Olá, amiguinhos!

A história de hoje é: "A salvação da velha macieira"

Desafio: poderão fazer um desenho relativo a esta história e, com a ajuda dos pais, enviá-lo para biblioteca@fundacaoalord.pt


Quando visitarem a nossa Biblioteca, poderão ver os vossos trabalhos numa exposição dedicada a esta atividade.

Participem!


Sucessivas gerações de crianças de uma aldeia cresceram a brincar à sombra de uma macieira. Até ao dia em que se anuncia a chegada do caminho-de-ferro e se sabe que a árvore não poderá continuar onde sempre estivera. Os mais velhos preparam-se para cortá-la, mas a mobilização das crianças faz triunfar a ideia do seu transplante para outro local. 
A velha macieira é salva, à custa de muito trabalho. E todos aprendem que o progresso não deve destruir a natureza, nem pôr fim às tradições da aldeia.

Autor: LEPORESI, Manuela - "A salvação da velha maceira", Crerital/Nova variante (ed. conjunta), Loures/Porto, 2000 .

Este livro está disponível na Biblioteca para empréstimo.

segunda-feira, 21 de março de 2022

21 MARÇO | DIA MUNDIAL DA POESIA

 


DENTRO DA VIDA


Não estamos preparados para nada:

certamente que não para viver

Dentro da vida vamos escolher

o erro certo ou a certeza errada


Que nos redime dessa magoada

agitação do amor em que prazer

nem sempre é o que fica de querer

ser o amador e ser a coisa amada?


Porque ninguém nos salva de não ser

também de ser já nada nos resgata

Não estamos preparados para o nada:

certamente que não para morrer

Gastão Cruz


Gastão Cruz (1941- 20/03/2022) morreu este domingo, em Lisboa.

Gastão Cruz nasceu no dia 20 de Julho de 1941, em Faro. Com perto de 20 anos publica o seu primeiro livro, A Morte Percutiva (Poesia 61). Após cerca de vinte livros de poesia, revisitaria a infância e a (já desaparecida) casa onde nascera, numa obra a que deu precisamente o nome de Rua de Portugal (2002), e pela qual foi distinguido com o Grande Prémio de Poesia da APE.

A poesia acompanhou-o desde muito novo. O pai recitava, em casa ouvia-se ópera, e o lirismo foi despontando, levando-o a iniciar-se muito cedo na crítica de poesia. Pela mesma altura em que rumou a Lisboa para cursar Filologia Germânica (1958), na Faculdade de Letras – onde David Mourão- Ferreira foi seu professor –, começou a colaborar com poemas e artigos sobre poesia em diversos jornais e revistas, entre os quais os Cadernos do Meio-Dia, publicados em Faro, sob a direcção de António Ramos Rosa e Casimiro de Brito.


Ainda nos tempos de universidade, e após ter sido preso no auge das greves académicas de 62, foi um dos organizadores da Antologia de Poesia Universitária (1964), dando a conhecer poemas de Manuel Alegre, Eduardo Prado Coelho, António Torrado, José Carlos Vasconcelos, Luísa Ducla Soares ou Boaventura Sousa Santos, entre outros. Este importante papel de Gastão Cruz na divulgação, promoção e crítica da poesia e da literatura em geral, bem como do teatro e da música, prolongou-se durante anos, quer colaborando com textos na imprensa (muitos deles reunidos no livro A Poesia Portuguesa Hoje) e na organização de antologias, quer na direcção de recitais, já desde os tempos da Faculdade. Foi um dos directores da Fundação Luís Miguel Nava e da revista Relâmpago, por ela editada.

Da amizade com Fiama, com quem foi casado, nasceu a paixão pelo teatro. Estiveram ambos na génese do Grupo Teatro Hoje, no início dos anos 70, e do qual ele foi director desde 1991 até à sua extinção, em 1994. Ali encenou peças de Crommelynck, Strindberg, Camus, Tchekov ou uma adaptação sua de Uma Abelha na Chuva (1977), de Carlos de Oliveira. Algumas delas foram, pela primeira vez, traduzidas para português pelo poeta.

O percurso literário de Gastão Cruz inclui a tradução de nomes como William Blake, Jean Cocteau, Jude Stéfan e Shakespeare.

Foi professor do Ensino Secundário desde 1963 e, entre 1980 e 1986, exerceu as funções de Leitor de Português na Universidade de Londres (King's College), onde além de Língua Portuguesa, lecionou cadeiras de Poesia, Drama e Literatura Portuguesa.

DGLAB – Gastão Cruz 1941-2022 [em linha]. Lisboa: DGLAB. [consult. 2022-03-21 17:09:25]. Disponível em: http://livro.dglab.gov.pt/sites/DGLB/Portugues/noticiasEventos/Paginas/gastaocruz.aspx


O seu último livro, "Existência" (2018), que lhe deu, mais uma vez, o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores (APE), traduz "uma poderosa reflexão sobre a vida, a memória, o envelhecimento e o espectro da morte", como escreve a editora Assírio & Alvim, na apresentação da obra.

quarta-feira, 16 de março de 2022

1, 2, 3...uma história de cada vez

 Olá, amiguinhos!

No próximo sábado, dia 19 de março, é o Dia do Pai, por isso a nossa história de hoje é dedicada a todos os PAIS 👨

💖 FELIZ DIA do PAI 👪

Desafio: poderão fazer um desenho relativo a esta história e, com a ajuda dos pais, enviá-lo para biblioteca@fundacaoalord.pt


Quando visitarem a nossa Biblioteca, poderão ver os vossos trabalhos numa exposição dedicada a esta atividade.

Participem!


Há dias em que precisamos mesmo do nosso papá! Pois para o Artur, esse era um desses dias! Quando o seu castelo se desmorona e não há forma de o manter de pé, quando faz um dói-dói e parece que há até monstros no lago… Nesses momentos, pela ajuda e conforto como mais ninguém consegue dar, há apenas uma solução… gritar bem alto: —Eu quero o meu papá!

Autor: CORDEROY, Tracey - "Eu quero o meu papá!", Minutos de Leitura, Estoril, 2015.

Este livro está disponível na Biblioteca para empréstimo.

sexta-feira, 11 de março de 2022

Um poema...

 A Paz sem vencedor e sem vencidos











Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos

A paz sem vencedor e sem vencidos

Que o tempo que nos deste seja um novo

Recomeço de esperança e de justiça

Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos

 

A paz sem vencedor e sem vencidos

 

Erguei o nosso ser à transparência

Para podermos ler melhor a vida

Para entendermos vosso mandamento

Para que venha a nós o vosso reino

Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos

 

A paz sem vencedor e sem vencidos

 

Fazei Senhor que a paz seja de todos

Dai-nos a paz que nasce da verdade

Dai-nos a paz que nasce da justiça

Dai-nos a paz chamada liberdade

Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos

 

A paz sem vencedor e sem vencidos

 

Sophia de Mello Breyner Andresen, in 'Dual'

quinta-feira, 10 de março de 2022

Escritor do mês | março

NUNO NEPOMUCENO

(1978/)

Nuno Nepomuceno é um dos mais bem-sucedidos autores de thrillers a nível nacional, tendo chegado aos tops portugueses com a série Afonso Catalão, com a qual foi N.º1 de vendas nacional, de duas séries de ficção em formato podcast e de diversos contos. Nomeado para vários prémios, incluindo o de Ficção Lusófona 2019 das Livrarias Bertrand com A Última Ceia, onde foi finalista, notabilizou-se em 2012, quando venceu o concurso literário Note! com a obra O Espião Português, o seu primeiro livro. Em janeiro de 2022 apresentou A Noiva Judia, o derradeiro título da série que o notabilizou. 


(Para mais informações, consultar o site oficial do autor, www.nunonepomuceno.com)




O Leituras sugere...

 



...para março


O Lobito Azul adora o Papá

Daniel Picouly e Frédéric Pillot


É Dia do Pai, e o Lobito quer oferecer ao Papá Lobo um grande, grande, grande presente, para lhe mostrar o tamanho do amor que sente por ele.
Que Lobito tão espertito!

Classificação: Infantil (6 a 10 anos)

Procura este livro na Biblioteca para leres com o teu Papá!

quarta-feira, 9 de março de 2022

1, 2, 3...uma história de cada vez

 Olá, amiguinhos!

A história de hoje é: "Uma família igual às outras"


Desafio: poderão fazer um desenho relativo a esta história e, com a ajuda dos pais, enviá-lo para biblioteca@fundacaoalord.pt


Quando visitarem a nossa Biblioteca, poderão ver os vossos trabalhos numa exposição dedicada a esta atividade.

Participem!

O papá, a mamã, dois filhos. Uma família igual às outras.
Quer dizer, quase: pois o papá é um crocodilo e a mamã é uma girafa grande amorosa. E os miúdos também são um bocadinho diferentes dos das outras famílias. 
Mas apesar de tudo continuam unidos - mesmo quando logo ao pequeno-almoço acontecem umas turbulências esquisitas e começa tudo a entrar em grande reboliço.

Autor: KULOT, Daniela - "Uma família igual às outras", Kalandraka, Matosinhos, 2011.

Este livro está disponível na Biblioteca para empréstimo.

terça-feira, 8 de março de 2022

8 MARÇO | DIA INTERNACIONAL DA MULHER

 


Às seis da tarde

as mulheres choravam

no banheiro.

Não choravam por isso

ou por aquilo

choravam porque o pranto subia

garganta acima

mesmo se os filhos cresciam

com boa saúde

se havia comida no fogo

e se o marido lhes dava

do bom

e do melhor

choravam porque no céu

além do basculante

o dia se punha

porque uma ânsia

uma dor

uma gastura

era só o que sobrava

dos seus sonhos.

Agora

às seis da tarde

as mulheres regressam do trabalho

o dia se põe

os filhos crescem

o fogo espera

e elas não podem

não querem

chorar na condução

Marina Colasanti


A 8 de março celebra-se mais um Dia Internacional da Mulher, mas numa altura em que os Direitos da Mulher parecem ter mais relevância que nunca, muitos ainda se perguntam: porque é que ainda se celebra este dia? 

A resposta pode ser encontrada na página do Parlamento Europeu dedicada a este dia, com o tema:

Dia Internacional da Mulher 2022

Um futuro ambicioso para as mulheres europeias depois da COVID-19

quarta-feira, 2 de março de 2022

1, 2, 3...uma história de cada vez

 Olá, amiguinhos!

A nossa história de hoje é: "O lobo que não gostava de ler"

Desafio: poderão fazer um desenho relativo a esta história e, com a ajuda dos pais, enviá-lo para biblioteca@fundacaoalord.pt


Quando visitarem a nossa Biblioteca, poderão ver os vossos trabalhos numa exposição dedicada a esta atividade.

Participem!


Neste livro, o nosso Lobo não gosta de ler e prefere comer os livros! Sempre que tenta ler rapidamente adormece. Começa então uma aventura no País dos Livros para recuperar dez livros desaparecidos! Será que o Lobo vai conseguir encontrar todos os livros perdidos?

Autor: LALLEMAND, Orianne - "O lobo que não gostava de ler", Zero a Oito, Lisboa, 2021.

Este livro está disponível na Biblioteca para empréstimo.