sexta-feira, 21 de abril de 2023

Dia Mundial do Livro | 23 de abril 2023


O Dia Mundial do Livro é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de abril.

​Esta data foi escolhida com base na lenda de São Jorge e o Dragão, adaptada para honrar a velha tradição catalã segundo a qual, neste dia, os cavaleiros oferecem às suas damas uma rosa vermelha de São Jorge (Sant Jordi) e recebem, em troca, um livro, testemunho das aventuras do heroico cavaleiro.

Em simultâneo, é prestada homenagem à obra de grandes escritores, como Shakespeare e Cervantes, falecidos em 1616, exatamente em abril.

Também a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, em 2023, presta homenagem a alguns autores portugueses, cujos centenários de nascimento se assinalam: Eduardo Lourenço (1923-2020), Eugénio de Andrade (1923-2005), Mário Cesariny (1923-2006), Mário-Henrique Leiria (1923-1980), Natália Correia (1923-1993) e Urbano Tavares Rodrigues (1923-2013).

fonte: http://livro.dglab.gov.pt/sites/DGLB/Portugues/noticiasEventos/Paginas/DML2023.aspx


Destacamos algumas obras disponíveis na nossa Biblioteca dos autores homenageados

Cruzeiro, Maria Manuela, ; Baptista, Maria Manuel, - Tempos de Eduardo Lourenço: fotobiografia. Porto : Campo das Letras, 2003. 



 




Costa, Ana Paula, - Natália Correia: fotobiografia. Lisboa : Dom Quixote, 2005. fot.. 









Correia, Natália ; Amaral, Fernando Pinto do - Antologia poética . 2.ª ed.  Lisboa : D. Quixote , 2003. 335 p. 











Andrade, Eugénio de, pseud. - Véspera da água. Porto : Assírio & Alvim , 2014. 84 p. 









Andrade, Eugénio de, pseud. - Primeiros poemas - As mãos e os frutos - Os amantes sem dinheiro . Porto : Assírio & Alvim , 2012. 111 p. 











Andrade, Eugénio de, pseud. ; Sousa, Aurélie de, - Aquela nuvem e outras. 2.ª ed.. Porto : Porto Editora, 2016. il. 24 p.








Boas Leituras!

quarta-feira, 12 de abril de 2023

Escritor do mês | abril

 Hans Christian Andersen


Hans Christian Andersen, escritor dinamarquês, nasceu no dia 2 de abril de 1805 e faleceu em 1875, é o autor de contos de fadas mais conhecido mundialmente. Enquanto que as peças de teatro, romances, poemas, livros de viagens e muitas biografias que escreveu só são conhecidos na Dinamarca, os seus "Contos" (1835-1872) encontram-se traduzidos em muitas línguas. Entre os mais famosos destacam-se "O Patinho Feio", "A Sereiazinha" e "A Rainha da Neve".

Mas, Andersen escreveu mais de 156 contos de fadas, autobiografias, romances, peças de teatro, poesia, relatos de viagem. Toda a sua obra estava direcionada tanto para as crianças como para os adultos. As suas criações são ainda hoje fonte de inspiração e de novas reflexões.

Graças à sua contribuição para a literatura juvenil, a data de seu nascimento, 2 de abril, é o Dia Internacional do Livro Infantojuvenil. Além disso, o mais importante prémio internacional do género, o Prémio Hans Christian Andersen, tem seu nome.

Anualmente, a InternationalBoard on Books for Young People (IBBY) oferece a Medalha Hans Christian Andersen para os maiores nomes da literatura infantojuvenil.

H.C. Andersen era e continua a ser um poeta insuperável. A sua obra é fascinante pela abrangência e por ter sido traduzida em inúmeras línguas. Esta popularidade reflete a capacidade única da sua poesia evocar emoções profundas nos seus leitores, independentemente da idade, sexo ou cultura.

A sua produção literária composta de relatos de viagens, poemas, romances e dramas é, sem dúvida, notável pela prodigalidade e qualidade.

Obra

Entre os muitos contos de Andersen destacam-se:

  • ·         O Abeto
  • ·         O Patinho Feio
  • ·         O Tronco Voador
  • ·         A Caixa de Fósforos
  • ·         Os Sapatos Vermelhos
  • ·         O Soldadinho de Chumbo
  • ·         Os Cisnes Selvagens
  • ·         A Pequena Sereia
  • ·         O fato novo do Imperador
  • ·         A Princesa e a Ervilha
  • ·         O Rouxinol e o Imperador da China
  • ·         A Pequena Vendedora de Fósforos
  • ·         A Polegarzinha
  • ·         A Rainha da Neve
  • ·         A Pastora e o Limpa-chaminés





terça-feira, 4 de abril de 2023

Dia Internacional do Livro Infantil


 


Eu sou um livro, lê-me.                   por Vagelis Iliopoulus


Eu sou um livro. Tu és um livro.
Todos somos livros.

A minha alma é a história que conto. Todos os livros contam a sua história.

Podemos parecer muito diferentes - uns grandes, uns pequenos,
uns coloridos, uns a preto e branco,
uns com poucas páginas, outros com muitas.

Podemos dizer coisas parecidas ou completamente diferentes, é essa a nossa beleza.
Seria aborrecido sermos todos iguais.

Cada um de nós é único.
E cada um tem direito a ser respeitado, a ser lido sem preconceito,
a ter espaço na tua biblioteca.

Podes ter uma opinião sobre mim.
Podes querer questionar ou comentar o que lês.
Podes voltar a arrumar-me na prateleira
ou ficar comigo perto, a viajar durante muito tempo.

Mas nunca deixes que ninguém se livre de mim ou me mande para outra estante.
Nunca peças que me destruam, nem permitas que o façam.

E se outro livro chegar vindo de outra estante, porque algo ou alguém o afastou,
abre espaço.
Ele cabe junto a ti.

Tenta sentir o que ele sente. Compreendê-lo. Protegê-lo. Podes um dia estar no seu lugar.

Porque também tu és um livro. Somos todos livros.

Vá, di-lo bem alto para que todos te ouçam.
«Eu sou um livro, lê-me.»


Tradução de Ana Castro a partir do inglês

segunda-feira, 3 de abril de 2023

Dia Internacional do Livro Infantil 2023

No dia 2 de abril, comemorou-se em todo o mundo o nascimento de Hans Christian Andersen.

A partir de 1967, este dia passou a ser designado por Dia Internacional do Livro Infantil, chamando-se a atenção para a importância da leitura e para o papel fundamental dos livros para a infância.

Como é habitual, para assinalar este dia, a DGLAB disponibiliza um cartaz digital, da autoria da ilustradora Ana Ventura, vencedora do Prémio Nacional de Ilustração em 2022.

Também o IBBY internacional convida anualmente um país a dar o mote e a escrever um texto alusivo à literatura para a infância. Este ano da responsabilidade da Grécia, o texto é da autoria de Vagelis Iliopoulus e o cartaz de Photini Stephanidi.

O cartaz de Ana Ventura transmite a ideia que tem sido subjacente a este dia ao longo dos anos: um livro como raiz para a vida, que a alimenta e lhe dá os nutrientes para a diversidade, tal como as palavras dão vida aos sonhos de cada um.


Ana Ventura nasceu em Lisboa em 1972.

É ilustradora e artista plástica. Em 2000 licenciou-se em Pintura pela FBAUL, com especialização na tecnologia de Gravura. Em 1999 fez um Estágio de Gravura, Ilustração e Pintura, na École Supérieure d'Art Visuel La Cambre, Bruxelas.  

Vive e trabalha entre Antuérpia e Lisboa. Desenvolve o seu trabalho em diversos suportes, desde livros a serigrafias, postais, roupa e acessórios.

Tem ilustrações em livros de autores portugueses e estrangeiros publicados na Alemanha, Itália, Noruega e Portugal.

Em 2017, na Sérvia, recebeu o  Special Award – The 6th Book Illustration Festival “BookILL Fest” e em 2022, nos EUA, recebeu o Distinguished Merit 3×3 International Illustration Annual No.19.

Ainda em 2022 foi vencedora do Prémio Nacional de Ilustração com o livro Mudar, publicado pela Pato Lógico.

Fonte: https://livro.dglab.gov.pt/

O Leituras sugere...


 


...para abril

O homem que plantava árvores

Jean Giono


Inspirado em acontecimentos verdadeiros, traduzido em diversas línguas e largamente difundido pelo mundo inteiro, O Homem Que Plantava Árvores é uma história inesquecível sobre o poder que o ser humano tem de influenciar o mundo à sua volta.

Narra a vida de um homem e o seu esforço solitário, constante e paciente, para fazer do sítio onde vive um lugar especial.

Com as suas próprias mãos e uma generosidade sem limites, desconsiderando o tamanho dos obstáculos, faz, do nada, surgir uma floresta inteira - com um ecossistema rico e sustentável.

É um livro admirável que nos mostra como um homem humilde e insignificante aos olhos da sociedade, a viver longe do mundo e usando apenas os seus próprios meios, consegue reflorestar sozinho uma das regiões mais inóspitas e áridas de França.


Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura


Este livro está disponível na Biblioteca para empréstimo.