Olá, amiguinhos!
A história de hoje é: "O castelo do João"
Olá, amiguinhos!
A história de hoje é: "O castelo do João"
Olá, amiguinhos!
A história de hoje é: "Baralhando histórias"
Olá, amiguinhos!
M. G. FERREY
Licenciada
em Psicologia Clínica, especialidade na qual trabalhou durante dez anos, e com
formação em áreas como Consultoria de Imagem (na Uptodate Fashion Academy em
Milão) e Escrita Criativa (em Londres), M.G. Ferrey foi fazendo o seu percurso
profissional sempre com o desejo de escrever histórias que pudessem transportar
os leitores para outros mundos. E assim nasceu ‘Aquorea’. “Este livro é sobre
uma rapariga, Ara, que encontra o sentido da sua vida no sítio onde menos
espera. No dia em que morre é que começa realmente a viver. É um livro de
fantasia, para jovens adultos, onde as coisas mais fantásticas, inimagináveis e
muitas vezes dolorosas, acontecem às personagens”, esclarece a autora. “Claro
que, se quisermos, podemos extrapolar isso para o nosso quotidiano, porque
todos nós passamos por momentos de dúvida, decisões difíceis, medos,
insegurança, etc. Também o facto de ser licenciada em psicologia permitiu-me
abordar temas bastante pertinentes e atuais como a amizade, família,
dependências, depressão, luto e as diferentes formas de lidar com eles”,
acrescenta.
Sobre
as suas fontes de inspiração, a autora nomeia “o amor pelo mar, pela descoberta
e pelo desconhecido. Adoro viajar, conhecer e aprender a fazer coisas novas.
Talvez por isso a criação de novos mundos me fascine tanto”.
Como
que a confirmar esta afirmação, M.G. Ferrey já está a trabalhar no segundo
volume de ‘Aquorea’. “O segundo livro é muito importante, não só pela
continuação da história e desfecho de algumas situações, como também pelo
crescimento das personagens. São jovens que estão no início da idade adulta e
há muito para acontecer e para revelar”, assegura.
Aquorea
– Inspira é o primeiro livro de uma coleção cheia de fantasia e romance.
Passava
da meia-noite quando Anadir pegou nos objetos que reunira durante a tarde e os
guardou na mochila impermeável castanho-escura: um pequeno álbum de fotografias
com imagens da fachada de sua casa, do seu filho — ainda bebé, na adolescência e
no dia do casamento —, das suas netas também em diferentes idades; um perfume
Chanel n.º 5 na embalagem original com o invólucro ainda inviolado; o livro
Grandes Esperanças, de Charles Dickens; e o seu companheiro de sempre — um
cachimbo Tankard, de madeira, que comprara com o primeiro salário recebido como
chefe de equipa.
Olhou
em volta e sentiu um enorme pesar por saber que não voltaria a ver aquela casa
nem as árvores frondosas em redor. Não mais sentiria o ar fresco do rio entrar
pelas janelas, nem voltaria a contemplar noites estreladas. A Casa de Musgo
fora construída pelos seus avós, que a haviam deixado aos seus pais, e que ele herdara.
Era uma casa humilde, construída com barro, tijolos finos e grande dedicação.
Na parte da frente houvera em tempos um pequeno jardim; agora era apenas a
continuação da floresta, com três degraus largos que davam acesso a um
alpendre.
Anadir
fechou os olhos e inspirou profundamente, sendo tomado por uma comoção. Mas a
sua decisão estava tomada. Só a adiara por causa das netas.
Aquorea – Inspira, pág.9
...para outubro
Slime
David Walliams
EU NÃO VOU PERTURBAR A PAZ
De tarde um homem tem esperanças.
Está sozinho, possui um banco.
De tarde um homem sorri.
Se eu me sentasse a seu lado
Saberia de seus mistérios
Ouviria até sua respiração leve.
Se eu me sentasse a seu lado
Descobriria o sinistro
Ou doce alento de vida
Que move suas pernas e braços.
Mas, ah! eu não vou perturbar a paz que ele
depôs na praça, quieto.
Manoel de Barros, Poesia Completa
Manoel
Wenceslau Leite de Barros (Cuiabá, 19 de dezembro de 1916 — Campo Grande, 13 de
novembro de 2014) foi advogado, fazendeiro e poeta. Escreveu o seu primeiro
poema aos 19 anos, mas a sua revelação poética ocorreu aos 13 anos de idade
quando ainda estudava no Colégio São José dos Irmãos Maristas, Rio de Janeiro.
Autor
de várias obras pelas quais recebeu prémios, como o Prémio Orlando Dantas, em
1960, conferido pela Academia Brasileira de Letras ao livro Compêndio para Uso
dos Pássaros.
Em
1969 recebeu o Prémio da Fundação Cultural do Distrito Federal pela obra
Gramática Expositiva do Chão e, em 1997, o livro Sobre Nada recebeu um prémio
de âmbito nacional.
Precisamos
de defender e respeitar a igualdade de direitos das raparigas, assim como a sua
voz e influência, nas nossas famílias, comunidades e nações. As meninas podem
ser poderosos agentes de mudança e nada deve impedi-las de participarem
plenamente em todos os aspetos da vida.
https://unric.org/pt/dia-internacional-da-rapariga/
O
Dia Internacional da Rapariga, celebra-se a 11 de outubro por iniciativa das
Nações Unidas, este ano sob o mote "Geração digital: a nossa geração".
A Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres (PpDM) lança, neste dia,
o programa "Mobiliza-te contra o sexismo!", associando-se à campanha
do Conselho da Europa "Sexismo: Repare nele. Fale dele. Acabe com
ele".
Entre
as iniciativas previstas conta-se um concurso nacional de vídeo "Eu digo
não ao sexismo!", destinado às alunas e aos alunos do 3.º ciclo do ensino
básico e secundário das escolas públicas, privadas e profissionais.
O concurso conta com a parceria da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG), com o apoio da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) e o patrocínio de empresas, sendo que uma rede de hipermercados irá exibir o vídeo da campanha "Sexismo: Repare nele. Fale dele. Acabe com ele", afirma a nota.
Até ao final do ano decorrerão, ainda, várias iniciativas de informação, conscientização e formativas, envolvendo entidades da administração central, local, associações de mulheres e autarquias, acrescenta.
A campanha "Sexismo: Repare nele. Fale dele. Acabe com ele" pretende dar a conhecer e promover a implementação da recomendação do Conselho da Europa destinada a "prevenir e combater o sexismo, mostrando a prevalência do sexismo e as suas manifestações atuais e apontando respostas possíveis em cada contexto e organização".
O
projeto “Mobiliza-te Contra o Sexismo!”, com financiamento do Conselho da
Europa, é coordenado pelo Lobby das Mulheres da Bulgária e envolve seis países,
entre os quais Portugal, além da Croácia, Espanha, Holanda, Hungria e Roménia.
Assinalando
esta data, apresentamos, a todas as jovens leitoras, três sugestões de leituras
cativantes que estão disponíveis na nossa Biblioteca: