Filipa Fonseca Silva
(1979/)
“Para escrever, é interessante desbravar
terrenos que nunca experimentámos.”
Filipa Fonseca Silva nasceu no Barreiro em
1979. Licenciada em Comunicação Social e Cultural pela Universidade Católica,
preferiu a publicidade ao jornalismo, tornando-se redatora publicitária em
2004, profissão que ainda exerce. Sonha tornar o mundo mais verde e espalhar
histórias bonitas.
"Os
Trinta – Nada é como Sonhámos" (2011) foi a sua primeira obra publicada,
seguindo-se-lhe "O Estranho Ano de Vanessa M." (2014), “Coisas que
uma Mãe Descobre" (2015) e mais recentemente «Amanhece na Cidade» (2017).
É a única portuguesa a ter chegado ao Top 100 da Amazon em todo o mundo.
Além de
escrever, adora pintar, colecionar sapatos e comer melancia. Vive em Lisboa com
o marido e os filhos.
Nas ruas de Lisboa, um táxi circula e observa as vidas que
passam por si. Através dele, ficamos a conhecer a história de Manuel, o taxista
que não sabe chorar, e das várias personagens que fazem parte dos seus dias.
Olinda, a ama de duas crianças mal-educadas; Daisy, a stripper; ou João, o
sem-abrigo. Um dia, um momento infeliz com desfecho trágico, obriga Manuel a
confrontar-se consigo próprio, e as consequências serão mais transformadoras do
que ele alguma vez imaginou.
Um romance contemporâneo, que toca temas de sempre, como o
amor e a redenção, e outros de agora, como a crise dos refugiados e a alienação
da sociedade.
“A ideia para
este livro surgiu numa viagem de táxi onde eu encontrei um taxista que me
inspirou para a criação do Manuel – que é o taxista desta história. Foi um
taxista que, talvez por necessidade, veio o caminho todo a contar-me que a
mulher o traiu e deixou. Ele chorava e eu já não sabia o que lhe havia de
dizer. Quando saí do táxi pensei: tenho de escrever sobre a história deste
taxista e o que lhe aconteceu depois. Foi por aí que tudo começou. Só depois
decidi que o narrador não seria um taxista, mas um táxi.”
Sem comentários:
Enviar um comentário