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quarta-feira, 3 de dezembro de 2025
Aniversário da Biblioteca da Fundação A LORD
segunda-feira, 3 de novembro de 2025
O Leituras sugere...
Irmã da Lua
Lucinda Riley
Escritor do mês | novembro
ANTÓNIO GEDEÃO 1906 - 1997
Professor de Química e Física, poeta, investigador, historiador, escritor, fotógrafo, pintor e ilustrador, Rómulo Vasco da Gama de Carvalho nasceu a 24 de Novembro de 1906 na lisboeta freguesia da Sé.
Criança precoce, envolvido por uma certa atmosfera literária que se vivia em sua casa, aos 5 anos escreve os primeiros poemas. No entanto, a par desta inclinação flagrante para as letras, quando, ao entrar para o liceu Gil Vicente, toma pela primeira vez contacto com as ciências, desperta nele um novo interesse, que se vai intensificando com o passar dos anos e se torna predominante no seu último ano de liceu.
Este fator será decisivo para a escolha do caminho a tomar no ano seguinte, aquando da entrada na Universidade, pois, embora a literatura o tenha acompanhado durante toda a sua vida, não se mostrava a melhor escolha para quem, além de procurar estabilidade, era extremamente pragmático e se sentia atraído pelas ciências justamente pelo seu lado experimental. Desta forma, escolhe a área das ciências.
E assim, enquanto Rómulo de Carvalho estuda Ciências Físico-químicas na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, as palavras ficam guardadas para quando, mais tarde, surgir alguém que dará pelo nome de António Gedeão.
Licenciado em 1931, terá como atividade principal, durante 40 anos, a carreira de professor e pedagogo.
Exigente, comunicador por excelência, para Rómulo de Carvalho ensinar era uma paixão. Tal como afirmava sem hesitar, ser Professor tem de ser uma paixão - pode ser uma paixão fria mas tem de ser uma paixão. Uma dedicação. E assim, além da colaboração como codiretor da "Gazeta de Física" a partir de 1946, concentra, durante muitos anos, os seus esforços no ensino, dedicando-se, inclusive, à elaboração de compêndios escolares, inovadores pelo grafismo e forma de abordar matérias tão complexas como a física e a química. Dedicação estendida, a partir de 1952, à difusão científica a um nível mais amplo através da coleção Ciência Para Gente Nova e muitos outros títulos, entre os quais Física para o Povo.
Apesar da intensa atividade científica, Rómulo de Carvalho não esquece a arte das palavras e continua, sempre, a escrever poesia. Porém, não a considerando de qualidade e pensando que nunca será útil a ninguém, nunca tenta publicá-la, preferindo destruí-la.
Só em 1956, após ter participado num concurso de poesia de que tomou conhecimento no jornal, publica, aos 50 anos, o primeiro livro de poemas Movimento Perpétuo. No entanto, o livro surge como tendo sido escrito por outro, António Gedeão, e o professor de física e química, Rómulo de Carvalho, permanece no anonimato a que se votou.
O livro é bem recebido pela crítica e António Gedeão continua a publicar poesia, aventurando-se, anos mais tarde, no teatro e depois, no ensaio e na ficção.
A obra de Gedeão surge quando o seu autor tem 50 anos de idade, não se enquadrando claramente em qualquer movimento literário.
Nos seus poemas dá-se uma simbiose perfeita entre a ciência e a poesia, a vida e o sonho, a lucidez e a esperança. Aí reside a sua originalidade, difícil de catalogar, originada por uma vida em que sempre coexistiram dois interesses totalmente distintos, mas que, para Rómulo de Carvalho e para o seu "amigo" Gedeão, provinham da mesma fonte e completavam-se mutuamente.
A poesia de Gedeão é, realmente, comunicativa e marca toda uma geração que, reprimida por um regime ditatorial e atormentada por uma guerra, cujo fim não se adivinhava, se sentia profundamente tocada pelos valores expressos pelo poeta e assim se atrevia a acreditar que, através do sonho, era possível encontrar o caminho para a liberdade. É deste modo que "Pedra Filosofal", musicada por Manuel Freire, se torna num hino à liberdade e ao sonho. E, mais tarde, em 1972, José Nisa compõe doze músicas com base em poemas de Gedeão e produz o álbum "Fala do Homem Nascido".
Em 1974, após 40 anos de ensino, O professor Rómulo de Carvalho, motivado em parte pela desorganização e falta de autoridade que depois do 25 de Abril tomou conta do ensino em Portugal, decide reformar-se. Exigente e rigoroso, não se conforma com a situação. Nessa altura é convidado para lecionar na Universidade mas declina o convite.
Incapaz de ficar parado, nos anos seguintes dedica-se por inteiro à investigação publicando numerosos livros, tanto de divulgação científica, como de história da ciência. Gedeão também continua a sonhar, mas o fim aproxima-se e o desejo da morrer determina, em 1984, a publicação de Poemas Póstumos.
Em 1990, já com 83 anos, Rómulo de Carvalho assume a direção do Museu Maynense da Academia das Ciências de Lisboa, sete anos depois de se ter tornado sócio correspondente da Academia de Ciências, função que desempenhará até ao fim dos seus dias.
Quando completa 90 anos de idade, a sua vida é alvo de uma homenagem a nível nacional. O professor, investigador, pedagogo e historiador da ciência, bem como o poeta, é reconhecido publicamente por personalidades da política, da ciência, das letras e da música.
terça-feira, 12 de agosto de 2025
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Escritor do mês | julho
segunda-feira, 2 de junho de 2025
O leituras sugere...
História de um gato e de um rato que se tornaram amigos
Luís Sepúlveda

Este livro
está disponível na Biblioteca para empréstimo.
Escritor do mês | junho
Susana Teixeira
(1990/….)

segunda-feira, 19 de maio de 2025
ENTREGA DOS PRÉMIOS DE MÉRITO ESCOLAR E EXCELÊNCIA
A Fundação A
LORD, mantendo a tradição dos anos anteriores, realizou uma cerimónia solene, com
duas sessões, para atribuir os Prémios de Mérito
Escolar e Excelência aos melhores alunos do Agrupamento de Escolas de Lordelo no
ano letivo 2023/2024.
A primeira sessão,
destinou-se aos alunos do primeiro ciclo e a segunda, ao segundo e terceiro
ciclos e secundário, perfazendo um total de 194 estudantes.
As sessões
começaram com um momento musical interpretado pela Rita Vale, que trouxe um
toque de arte e emoção ao evento.
Em seguida,
o Presidente da Fundação A LORD, Miguel Ferreira, e o Vice-presidente,
Francisco Leal tomaram a palavra e destacaram a importância da educação e do
reconhecimento do esforço académico. A Diretora do Agrupamento de Escolas de
Lordelo, Beatriz Meireles, realçou o compromisso das escolas em proporcionar
uma educação de qualidade.
Os intervenientes deram
os parabéns aos pais e incentivaram à continuidade do estímulo e motivação em
casa, reconhecendo o papel crucial das famílias na educação e no sucesso dos
filhos. Desejaram ainda muito sucesso a
todos os premiados, incitando-os a continuarem a trilhar o caminho da
excelência.
Esta
celebração reconhece o esforço dos alunos e inspira outros a seguirem o exemplo
dos premiados.
Para encerramento da sessão solene, Rita Vale tocou mais um tema com a sua guitarra clássica.


















